terça-feira, junho 13, 2006

À procura da origem do valor

Hoje foi dia para procurar pela origem do valor. Onde está ele? Será o que o valor das coisas não está nas coisas? E se está nas coisas, o que é que há nelas que permite a mudança de valor? E se não está nas coisas pode dizer-se que esteja na alma? Em que parte da alma? Como é que se poderia fundamentar isso? Talvez com base naquilo em que a alma é diferente das coisas.
Enquanto as perguntas vão surgindo e as páginas dos cadernos vão sendo escrevinhadas, as respostas fáceis vão-se tornando cada vez mais débeis, frágeis e insuficientes. A curiosidade cresce. Insaciada gera frustração e mal-estar. É difícil suportar o desconforto que se instala de cada vez que uma resposta se mostra incapaz de cumprir o seu ofício.