O rei morre
O rei está a morrer
Hoje deu-se um reencontro com “O rei está a morrer”, uma comédia teatral de Ionesco.
Depois de uma discussão sobre o direito da verdade ao “doente”, começa o verdadeiro problema. A rainha dirige-se ao rei: “Senhor, devemos anunciar-vos que ireis morrer” e prossegue adiante:”Tu vais morrer dentro de uma hora e meia, vais morrer no fim do espectáculo”. Sim, no final sua Majestade morre.
Esta é a história de Bérenger, certamente, a minha e também a sua. É cómica a forma como o rei se apercebe do que está em cena, todas as reacções à notícia, a enorme quantidade de distorções que há entre ele e o fim.
É incisivo o decreto intuitivo sobre a consistência de tudo isto: “O que deve acabar já acabou”.
Arrepia o facto de se saber que a última cena é necessariamente mortal, mas incomoda mais saber que nunca se chegou a viver. A peça talvez seja sobre a morte, mas algo me diz que trata apenas de uma remota possibilidade de alguém, alguma vez, poder estar vivo.
Hoje deu-se um reencontro com “O rei está a morrer”, uma comédia teatral de Ionesco.
Depois de uma discussão sobre o direito da verdade ao “doente”, começa o verdadeiro problema. A rainha dirige-se ao rei: “Senhor, devemos anunciar-vos que ireis morrer” e prossegue adiante:”Tu vais morrer dentro de uma hora e meia, vais morrer no fim do espectáculo”. Sim, no final sua Majestade morre.
Esta é a história de Bérenger, certamente, a minha e também a sua. É cómica a forma como o rei se apercebe do que está em cena, todas as reacções à notícia, a enorme quantidade de distorções que há entre ele e o fim.
É incisivo o decreto intuitivo sobre a consistência de tudo isto: “O que deve acabar já acabou”.
Arrepia o facto de se saber que a última cena é necessariamente mortal, mas incomoda mais saber que nunca se chegou a viver. A peça talvez seja sobre a morte, mas algo me diz que trata apenas de uma remota possibilidade de alguém, alguma vez, poder estar vivo.
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