Orgulho e preconceito
Orgulho e preconceito estreou hoje em Portugal, mas já é sem dúvida um clássico. Visualmente o filme é deslumbrante. A banda sonora é fora de série. A capacidade de chegar ao núcleo da questão é extraordinária. O conjunto destes factores é um contentamento para os sentidos e uma festa para o espírito.
A história pode parecer um aglomerado de lugares comuns. Elizabeth é da classe média. Darcy é rico e arrogante. Se houver casamento, Elizabeth fica mais rica e Darcy torna-se o herói romântico. A sociedade de massas encarrega-se de fazer o êxito de bilheteira.
Porém, a história não é só isto. É a história de muitos de nós, uma história de Orgulho e preconceito. De orgulho ferido, Elizabeth decide ficar-se pela primeira impressão que tem de Darcy. É sob o efeito desse preconceito que vai interpretar todas as suas acções. Darcy, por sua vez, pensa em Elizabeth com o preconceito das diferenças de estatuto social. Classifica-a em conformidade com os comportamentos mais vulgares dos seus familiares.
Instalada a situação, a história desenvolve-se num crescendo de lucidez e abolição progressiva de preconceitos. Reporta-se a uma caminhada das personagens em direcção ao melhor de si. O fim é a separação entre os que cresceram e os que teimaram em ficar presos ao orgulho, cegos no preconceito.
Quando o filme acabou não sabia o que me tinha agradado mais. Seria a imagem? A música? Os actores? Estava atordoado pelo conjunto. Agora julgo que o melhor são as personagens, o desejo de deixar o orgulho atrás das costas e pôr a simplicidade à frente dos olhos.
Ver o artigo de João Pereira Coutinho: “"Orgulho e Preconceito" é uma meditação brilhante sobre a forma como as primeiras impressões, as ideias apressadas que construímos sobre os outros, acabam, muitas vezes, por destruir as relações humanas.”
Internet Movie Database
RFM
Sítio oficial: Pride and Prejudice
A história pode parecer um aglomerado de lugares comuns. Elizabeth é da classe média. Darcy é rico e arrogante. Se houver casamento, Elizabeth fica mais rica e Darcy torna-se o herói romântico. A sociedade de massas encarrega-se de fazer o êxito de bilheteira.
Porém, a história não é só isto. É a história de muitos de nós, uma história de Orgulho e preconceito. De orgulho ferido, Elizabeth decide ficar-se pela primeira impressão que tem de Darcy. É sob o efeito desse preconceito que vai interpretar todas as suas acções. Darcy, por sua vez, pensa em Elizabeth com o preconceito das diferenças de estatuto social. Classifica-a em conformidade com os comportamentos mais vulgares dos seus familiares.
Instalada a situação, a história desenvolve-se num crescendo de lucidez e abolição progressiva de preconceitos. Reporta-se a uma caminhada das personagens em direcção ao melhor de si. O fim é a separação entre os que cresceram e os que teimaram em ficar presos ao orgulho, cegos no preconceito.
Quando o filme acabou não sabia o que me tinha agradado mais. Seria a imagem? A música? Os actores? Estava atordoado pelo conjunto. Agora julgo que o melhor são as personagens, o desejo de deixar o orgulho atrás das costas e pôr a simplicidade à frente dos olhos.
Ver o artigo de João Pereira Coutinho: “"Orgulho e Preconceito" é uma meditação brilhante sobre a forma como as primeiras impressões, as ideias apressadas que construímos sobre os outros, acabam, muitas vezes, por destruir as relações humanas.”
Internet Movie Database
RFM
Sítio oficial: Pride and Prejudice
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