Reviver sabores e tradições d’ outros tempos
Por Augusto Pinho
No passado fim-de-semana, o centro da Vila de Válega foi palco do XVII Festival de Folclore. A organização do evento esteve a cargo do Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega.
A tarde de Sábado, foi marcada por um desfile de trajes típicos. Os figurantes (crianças e graúdos) apresentaram-se ao público, vestidos a rigor, com indumentárias que retratavam fidedignamente a sociedade valeguense do “antigamente”, que se caracterizava por uma fortíssima e incisiva ruralidade, numa época em que o vestuário era um dos elementos de diferenciação e distinção social. Do quadro evocativo, ao vivo e a cores, há a destacar alguns episódios do quotidiano sócio-económico do século passado em Válega, como o "ir à missa”, as romarias, o namoro e o trabalho agrícola.
À noite, actuaram os seguintes ranchos folclóricos: Rancho Folcórico da Casa do Povo de Válega, Grupo de Danças e Cantares de S. João da Ribeira (Rio Maior), Grupo de Folclore da Casa do Povo de Godim (Régua), Rancho Folclórico do Vimieiro (Alcobaça), Lavradeiras da Casa do Povo de Amares (Minho) e o Rancho Folclórico de S. Bartolomeu de Messines (Algarve). As exibições primaram pela excelente qualidade. No Domingo à tarde, a animação prosseguiu com a actuação irrepreensível da “Banda Alternativa”.
Durante os dois dias do Festival de Folclore funcionou também um Mercado à “moda antiga”, composto maioritariamente por produtos “made in” Válega. Não faltaram os doces tradicionais, as frutas, os enchidos e fumados caseiros, a broa, o pão de chouriço, os tapetes, os sacos, os chapéus de vareira, as xancas, a louça de cozinha em barro, as alfaias agrícolas e os animais vivos de pequeno porte.
Amélia Cunha, uma doceira, queixava-se de que o negócio estava fraco. “Os preços são convidativos, mas o pessoal não tem dinheiro, mas vale a pena participar pelo convívio”, afirmava a “mercadora”. Mas, desengane-se quem pensa que o “azar” batia à porta de todas as “feirantes”. Já Maria da Saudade mostrava-se agradada com a “facturação” da venda dos seus enchidos e fumados. “Aqui é tudo caseiro e de grande qualidade”, salientava a chouriceira. Lucília Cunha, a padeira de serviço, também tinha motivos para sorrir. As “transacções comerciais” do seu pão de chouriço, “fabricado” na hora e a sair do forno, quentinho, corriam-lhe bem.
Na Mostra de Gastronomia Tradicional, as quatro cozinhas (dos lugares de Seixo Branco, São Gonçalo/Quinta e Rego, Espinha e Paçô) com “equipamentos” e utensílios condizentes com “outros tempos”, faziam as delícias ao paladar de todos os que lá “abancavam” e o negócio ia de vento em popa! Os comensais tinham ao seu dispor várias iguarias da gastronomia local. A azáfama era muita! Do cardápio constava, e a título de exemplo, o caldo à lavrador, os rojões das tripas, os rojões à lavrador, as pataniscas de bacalhau, o arroz de fressura, o frango de cabidela, as papas de vinha d’ alho e as papas de sarrabulho.
Teresa Amaral, presidente da Casa do Povo de Válega, asseverou que “os principais objectivos desta iniciativa anual são a divulgação e a preservação da cultura tradicional, a promoção do convívio entre as pessoas dos vários lugares da Vila de Válega e fazer com que o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega, esteja cada vez mais perto, das gentes da terra”. No que concerne ao balanço final do XVII Festival de Folclore, Teresa Amaral foi peremptória: “Não podia ser melhor!”.
No passado fim-de-semana, o centro da Vila de Válega foi palco do XVII Festival de Folclore. A organização do evento esteve a cargo do Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega.
A tarde de Sábado, foi marcada por um desfile de trajes típicos. Os figurantes (crianças e graúdos) apresentaram-se ao público, vestidos a rigor, com indumentárias que retratavam fidedignamente a sociedade valeguense do “antigamente”, que se caracterizava por uma fortíssima e incisiva ruralidade, numa época em que o vestuário era um dos elementos de diferenciação e distinção social. Do quadro evocativo, ao vivo e a cores, há a destacar alguns episódios do quotidiano sócio-económico do século passado em Válega, como o "ir à missa”, as romarias, o namoro e o trabalho agrícola.
À noite, actuaram os seguintes ranchos folclóricos: Rancho Folcórico da Casa do Povo de Válega, Grupo de Danças e Cantares de S. João da Ribeira (Rio Maior), Grupo de Folclore da Casa do Povo de Godim (Régua), Rancho Folclórico do Vimieiro (Alcobaça), Lavradeiras da Casa do Povo de Amares (Minho) e o Rancho Folclórico de S. Bartolomeu de Messines (Algarve). As exibições primaram pela excelente qualidade. No Domingo à tarde, a animação prosseguiu com a actuação irrepreensível da “Banda Alternativa”.
Durante os dois dias do Festival de Folclore funcionou também um Mercado à “moda antiga”, composto maioritariamente por produtos “made in” Válega. Não faltaram os doces tradicionais, as frutas, os enchidos e fumados caseiros, a broa, o pão de chouriço, os tapetes, os sacos, os chapéus de vareira, as xancas, a louça de cozinha em barro, as alfaias agrícolas e os animais vivos de pequeno porte.
Amélia Cunha, uma doceira, queixava-se de que o negócio estava fraco. “Os preços são convidativos, mas o pessoal não tem dinheiro, mas vale a pena participar pelo convívio”, afirmava a “mercadora”. Mas, desengane-se quem pensa que o “azar” batia à porta de todas as “feirantes”. Já Maria da Saudade mostrava-se agradada com a “facturação” da venda dos seus enchidos e fumados. “Aqui é tudo caseiro e de grande qualidade”, salientava a chouriceira. Lucília Cunha, a padeira de serviço, também tinha motivos para sorrir. As “transacções comerciais” do seu pão de chouriço, “fabricado” na hora e a sair do forno, quentinho, corriam-lhe bem.
Na Mostra de Gastronomia Tradicional, as quatro cozinhas (dos lugares de Seixo Branco, São Gonçalo/Quinta e Rego, Espinha e Paçô) com “equipamentos” e utensílios condizentes com “outros tempos”, faziam as delícias ao paladar de todos os que lá “abancavam” e o negócio ia de vento em popa! Os comensais tinham ao seu dispor várias iguarias da gastronomia local. A azáfama era muita! Do cardápio constava, e a título de exemplo, o caldo à lavrador, os rojões das tripas, os rojões à lavrador, as pataniscas de bacalhau, o arroz de fressura, o frango de cabidela, as papas de vinha d’ alho e as papas de sarrabulho.
Teresa Amaral, presidente da Casa do Povo de Válega, asseverou que “os principais objectivos desta iniciativa anual são a divulgação e a preservação da cultura tradicional, a promoção do convívio entre as pessoas dos vários lugares da Vila de Válega e fazer com que o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Válega, esteja cada vez mais perto, das gentes da terra”. No que concerne ao balanço final do XVII Festival de Folclore, Teresa Amaral foi peremptória: “Não podia ser melhor!”.
Parabéns pelo vosso trabalho! Bem hajam!
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