Escrita criativa
Hoje encontrei um livro que não resisti a trazer para aqui. Chama-se “A construção do corpo ou exemplos de escrita criativa”.
O que me despertou o interesse neste livro deve estar algures entre a necessidade de escrever uma tese, o agrado de escrever descontraidamente num blogue e a página aberta ao acaso no momento em que o abri.
Diz assim:
“1.º Jogo
Escrevemos durante um dia o diário.
“2.º Jogo
Escrevemos durante uma semana o diário.
“3.º Jogo
Escrevemos durante um mês o diário.
No caso de não dar resultado, poderemos voltar ao primeiro exercício, exercitando-o todos os dias de novo.
“4.º Jogo
Interrompemos o diário durante uma semana. Depois fazemos um balanço sobre como foi a semana sem o diário. Pegamos novamente no diário da semana anterior e vemos aquilo que mais nos agradou. Escrevemos um pequeno texto sobre essa semana.
“5º Jogo
Criamos uma coluna ao lado do diário e deixamos alguém escolhido comentar passagens escolhidas. Será criado então um álbum de poesia espiritual. É claro que é necessário ter coragem para fazer algo neste género.” (Gil, José e Cristóvam-Bellmann, Isabel, A construção do corpo ou exemplos de escrita criativa; Porto Editora, Porto, 1999, pp. 32-33).
Sem prejuízo para os dois últimos jogos, os que me pareceram mais estimulantes foram os primeiros três.
Agora as perguntas a fazer são:
Que utilidade poderá ter um hábito destes?
Ou então, o que pode ser feito para que se torne útil?
Em que medida pode isto contribuir para a redacção de uma tese, de um blogue ou de um guião para uma curta-metragem, no texto para acompanhar uma reportagem vídeo ou um documentário? E se quisermos ir ainda mais adiante e rematar com a pergunta com que os adolescentes persistentemente entopem os circuitos aos professores: “em que pode tudo isto contribuir para a minha felicidade?”
:)
O que me despertou o interesse neste livro deve estar algures entre a necessidade de escrever uma tese, o agrado de escrever descontraidamente num blogue e a página aberta ao acaso no momento em que o abri.
Diz assim:
“1.º Jogo
Escrevemos durante um dia o diário.
“2.º Jogo
Escrevemos durante uma semana o diário.
“3.º Jogo
Escrevemos durante um mês o diário.
No caso de não dar resultado, poderemos voltar ao primeiro exercício, exercitando-o todos os dias de novo.
“4.º Jogo
Interrompemos o diário durante uma semana. Depois fazemos um balanço sobre como foi a semana sem o diário. Pegamos novamente no diário da semana anterior e vemos aquilo que mais nos agradou. Escrevemos um pequeno texto sobre essa semana.
“5º Jogo
Criamos uma coluna ao lado do diário e deixamos alguém escolhido comentar passagens escolhidas. Será criado então um álbum de poesia espiritual. É claro que é necessário ter coragem para fazer algo neste género.” (Gil, José e Cristóvam-Bellmann, Isabel, A construção do corpo ou exemplos de escrita criativa; Porto Editora, Porto, 1999, pp. 32-33).
Sem prejuízo para os dois últimos jogos, os que me pareceram mais estimulantes foram os primeiros três.
Agora as perguntas a fazer são:
Que utilidade poderá ter um hábito destes?
Ou então, o que pode ser feito para que se torne útil?
Em que medida pode isto contribuir para a redacção de uma tese, de um blogue ou de um guião para uma curta-metragem, no texto para acompanhar uma reportagem vídeo ou um documentário? E se quisermos ir ainda mais adiante e rematar com a pergunta com que os adolescentes persistentemente entopem os circuitos aos professores: “em que pode tudo isto contribuir para a minha felicidade?”
:)
3 Comentários:
Virginia Woolf em vez de falar em diário falou numa "Lista de Coisas Interessantes", que seria suposto ser diária. E eu achei isso interessante. Porque ao que damos atenção de um modo especial num dia ao outro pode parecer-nos insignificante. O que pode ser interessante para uma pessoa para outra pode não significar nada...e os dias estão repletos de pequenas e grandes coisas interessantes... que não preciso mencionar porque esta não é a minha lista é apenas um comentário (e para não correr o risco do "porque" que mencionei "ali atrás"!). Assim, no dia em que soub (não me lembro se li /ouvi) falar nesta lista de coisas interessantes iniciei a minha lista pessoal...com a descoberta da mesma. Foi o que achei interessante nesse dia.
Esta ideia é brilhante. Há de imediato uma vantagem nela. Em vez de nos perdermos em coisas desinteressantes, somos levados a tomar atenção em objectos de interesse.
Não me parece que seja uma ideia dispendiosa ou complexa. Vou experimentar. Não exporei em público as listas, para poupar os visitantes à maçada. Por outro lado, poderá não ser uma exposição adequada a um blogue. Mas em termos criativos será de certo uma mais valia, poderá inclusivamente alimentar de um modo simples a criatividade da tese e do blogue. Vou experimentar.
Obrigado Susana!
P.s. Entretanto, faço-te um “relatório” com os resultados da experiência.
No fundo, mais do que "guardar a nossa memória" a lista (ou esta lista), como a mais simples lista que se preze, é um recorrente relembrar de coisas a não esquecer...neste caso, para no outro dia, ou momento em que se reler, lembrar que se achou determinada "coisa" interessante. E que se entretanto perdeu o interesse, o porquê desse acontecimento? E o porque não do retomar ao interesse que tinha?!
Mas não vou esquecer do tal "relatório" com os resultados da tua experiência, Wilson. : )
Enviar um comentário
<< Principal