Um mês de blogue
Este blogue tem um mês de publicação diária e ininterrupta. Não faz parte dos objectivos escrever todos os dias ou fazer disto um pesado fardo. Muito pelo contrário. Trata-se apenas de um exercício, de um agradável exercício de descontracção.
Os objectivos deste blogue ainda estão a ser definidos. Ainda não há no pensamento uma ideia clara e suficientemente distinta do que se pretende com ele. Porém, há já a notificação de algumas vantagens e desvantagens em fazê-lo. Faz bem escrever todos os dias. É uma forma de exercitar o pensamento, obriga-nos a fixar ideias e com isso a avançar em direcção a novas considerações ou a desenvolver os pensamentos de que já se fixou uma versão.
Os textos são fragmentários, efémeros e dispersos. Não há ainda uma temática ou um conjunto de categorias que domine as entradas. Ainda não há nos textos a expressão de um ponto de vista, de um conjunto de ideias matriciais que o acompanhem numa espécie de presença constante.
No entanto, é possível antever já neste tipo de exercício uma dupla capacidade de elucidação. Por um lado, uma aquisição de lucidez sobre as coisas, sobre o mundo e, de um modo mais próximo, sobre aspectos de gestão do cine clube em particular e do cinema em geral. Por outro lado, há também aqui a possibilidade de, pela releitura do que está escrito, fazer como que um inventário das temáticas e das coisas que mais me chamam a atenção, que mais me fazem pensar.
No meu dia a dia não se têm registado profundas alterações por causa deste blogue. Era já antes prática habitual manter a actividade mental durante o maior período de tempo possível ao longo do dia. Para lá do estudo e do tempo de trabalho aproveito as viagens, as caminhadas e as pausas para café e refeições para pensar nas mais variadas coisas nem sempre relacionadas com o trabalho profissional.
Agora esses intervalos acabam por ser intensificados, na medida em que servem para pensar em possíveis temas de redacção para o blogue. Digamos que me faço acompanhar sempre de dois ou três temas acerca dos quais posso escrever uma entrada. À noite, quando já não consigo fazer mais nada, sento-me confortavelmente e escrevo em regime de descontracção o que mais me agrada. Acabo por adormecer com maior tranquilidade e a sensação de ter ao menos cumprido um “pequeno dever”, de ter mantido uma pequena e prazenteira rotina.
É claro que entradas como esta são exageradas quanto à extensão. Serão poucos os leitores interessados em ler sobre este assunto. Porém, eu estava! Esta é uma forma de subir mais um pequeno degrau na compreensão do que se passa enquanto se começa a criar o hábito de pensar e escrever qualquer coisa, senão todos os dias − uma vez que isso poderá ser prejudicial ao trabalho de investigação sobre Pascal −, pelo menos com razoável regularidade.
Futuramente revisitarei as entradas anteriores para, desse modo, iniciar um processo mais cuidadoso de autocrítica. Há aí muito a fazer, muito a reformular, muitos objectivos a consolidar, muitas coisas a pensar.
Os objectivos deste blogue ainda estão a ser definidos. Ainda não há no pensamento uma ideia clara e suficientemente distinta do que se pretende com ele. Porém, há já a notificação de algumas vantagens e desvantagens em fazê-lo. Faz bem escrever todos os dias. É uma forma de exercitar o pensamento, obriga-nos a fixar ideias e com isso a avançar em direcção a novas considerações ou a desenvolver os pensamentos de que já se fixou uma versão.
Os textos são fragmentários, efémeros e dispersos. Não há ainda uma temática ou um conjunto de categorias que domine as entradas. Ainda não há nos textos a expressão de um ponto de vista, de um conjunto de ideias matriciais que o acompanhem numa espécie de presença constante.
No entanto, é possível antever já neste tipo de exercício uma dupla capacidade de elucidação. Por um lado, uma aquisição de lucidez sobre as coisas, sobre o mundo e, de um modo mais próximo, sobre aspectos de gestão do cine clube em particular e do cinema em geral. Por outro lado, há também aqui a possibilidade de, pela releitura do que está escrito, fazer como que um inventário das temáticas e das coisas que mais me chamam a atenção, que mais me fazem pensar.
No meu dia a dia não se têm registado profundas alterações por causa deste blogue. Era já antes prática habitual manter a actividade mental durante o maior período de tempo possível ao longo do dia. Para lá do estudo e do tempo de trabalho aproveito as viagens, as caminhadas e as pausas para café e refeições para pensar nas mais variadas coisas nem sempre relacionadas com o trabalho profissional.
Agora esses intervalos acabam por ser intensificados, na medida em que servem para pensar em possíveis temas de redacção para o blogue. Digamos que me faço acompanhar sempre de dois ou três temas acerca dos quais posso escrever uma entrada. À noite, quando já não consigo fazer mais nada, sento-me confortavelmente e escrevo em regime de descontracção o que mais me agrada. Acabo por adormecer com maior tranquilidade e a sensação de ter ao menos cumprido um “pequeno dever”, de ter mantido uma pequena e prazenteira rotina.
É claro que entradas como esta são exageradas quanto à extensão. Serão poucos os leitores interessados em ler sobre este assunto. Porém, eu estava! Esta é uma forma de subir mais um pequeno degrau na compreensão do que se passa enquanto se começa a criar o hábito de pensar e escrever qualquer coisa, senão todos os dias − uma vez que isso poderá ser prejudicial ao trabalho de investigação sobre Pascal −, pelo menos com razoável regularidade.
Futuramente revisitarei as entradas anteriores para, desse modo, iniciar um processo mais cuidadoso de autocrítica. Há aí muito a fazer, muito a reformular, muitos objectivos a consolidar, muitas coisas a pensar.
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