O que é uma pergunta?
Uma pergunta é uma mistura de conhecimento e ignorância. Quando fazemos uma pergunta sabemos qualquer coisa, ainda que pouco, ainda que de um modo insuficiente, sobre o objecto da pergunta. Porém, é a notícia do que não sabemos, daquilo que está em falta no nosso conhecimento que acaba por ser um saber que de algum modo sabe que não sabe. É esse não-saber que nos leva a constituir a pergunta e é nela que encontramos uma espécie de “motor de curiosidade”. A curiosidade é uma possibilidade de nos mantermos despertos.
A pergunta torna-se por tudo isso uma espécie de arqui-ferramenta do saber, da investigação, da redacção de textos, guiões, constituição de personagens e, em suma, de todo o trabalho que exija esforços de alargamento de lucidez e ponto de vista. Certamente, uma ferramenta a não menosprezar aqui pelo CCV, mas também por toda a parte.
Recordo uns versos que encontrei recentemente no Biosofia:
A pergunta torna-se por tudo isso uma espécie de arqui-ferramenta do saber, da investigação, da redacção de textos, guiões, constituição de personagens e, em suma, de todo o trabalho que exija esforços de alargamento de lucidez e ponto de vista. Certamente, uma ferramenta a não menosprezar aqui pelo CCV, mas também por toda a parte.
Recordo uns versos que encontrei recentemente no Biosofia:
Mantenho seis honestos criados
(Tudo o que sei me ensinaram bem);
Chamam-se O Quê e Porquê e Quando
(They taught me all I knew);
Their names are What and Why and When
And How and Where and Who.
Rudyard Kipling, “Just so stories”
Rudyard Kipling, “Just so stories”
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