quarta-feira, maio 10, 2006
"Oh God, I could be bounded in a nutshell and count myself a king of infinite space - were it not that I have bad dreams."
Shakespeare, Hamlet; II, 2.
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3 Comentários:
Mas compreender tudo o que o indivíduo é implica este mesmo olhar para si mesmo, não é assim?! Um abismo de nada, perante o exterior ao homem, que parece ser grandioso, também me parece tender ao infinito. E se isso assim fosse, dentro do abismo da pseudo pequenez do homem a que se referiu "abismo do meu nada", não se poderiam continuar a descobrir mais coisas, e mais coisas, e mais coisas...aí esse "homem" seria tudo, ou muito mais, perante esse nada!
...digo eu...
: /
Na infinidade das coisas existentes, podemos sempre descobrir mais coisas. Abrir novos domínios para exercitar a curiosidade ou conhecer novas fontes de agrado, mas e se tudo isso for uma distracção? E se não for essa a nossa missão? E se se der o caso de não termos sido feitos para isso? Então provavelmente tudo isso faz parte do abismo de nada, do deserto, em que vivemos, o nada que somos.
Pensava que descobrir mais coisas era sinónimo de não estagnar, evoluir e melhorar! de facto, temos apenas duas hipóteses: arriscar ou não arriscar. Seja distracção ou seja o caminho, seja o que for, que provavelmente nunca saberemos, a opção é a nossa natureza, assim como o questionar. faça-se o que se fizer...está sempre dentro da previsibilidade humana e será sempre a nossa missão.
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