Syriana
Syriana é um fabuloso e complexo filme crítico ao modo como se processa a indústria do petróleo. As imagens tornam-se poucas para traduzir a diversidade de situações que se tentam abordar desde a luta de megacorporações pelos poços de petróleo, as tramas políticas e agências de espionagem envolvidas, até ao processo de "lavagem cerebral" disfarçado de religião, de um homem-bomba, ou até mesmo a possibilidade de destruição de um lar, quando um dos membros da famíla em questão, em contacto com o poder, estimula apenas a sua ambição.
Bob Baer (George Clooney) é um agente da CIA, especialista em assuntos do Médio Oriente, e inicia o filme com uma operação de troca de armas com terroristas. Esta tarefa não corre bem e em jeitos de tentar salvar a sua carreira tem como nova missão eliminar um dos príncipes árabes, o Príncipe Nasir-Al-Subaai (Alexander Siddig), que é um potencial futuro emir, com ideias inovadoras e anti-imperialistas, em prol do desenvolvimento do seu país (com menos exploração e mais justiça), o que não se coadunará com os interesses económicos políticos do Ocidente, nomeadamente, dos EUA. Há, também, Bennett Holiday (Jeffrey Wright) que é o advogado encarregue de analisar a fusão entre duas companhias petrolíferas. A companhia menor encontrara inesperados poços de petróleo no Golfo Pérsico, iniciando negócios corruptos com os árabes. Apesar de ser também função de Bennett esclarecer esta situação, esta mesma função não passava de um mero "pro form".
Existe Bryan Woodman (Matt Damon), técnico de uma consultoria Suiça especializada em fontes de energia, que periga a existência da sua própria família, ao acabar por prestar acessoria ao Príncipe Nasir.
E para além destas intrigas principais, o jovem paquistanês Wasim (Mazhar Munir), perdendo o seu emprego numa refinaria, como resultado do corte de despesas consequente da tal fusão das duas companhias, sem perspectivas de soluções para a sua vida, aproxima-se e deixa-se influenciar por fanáticos suicidas em nome da religião e da causa.
A teia está montada para o desenrolar de uma acção que mostra, na verdade, que o dinheiro sustenta e controla todos os factos da vida, e é ele a personagem principal deste filme.
Curiosamente, o termo Syriana não é mencionado nenhuma vez no filme. É um termo usado entre os analistas do Médio Oriente que serve para designar uma localidade com petróleo, com uma localização fictícia, mítica até, algures numa região, com fronteiras redesenhadas de acordo com os interesses ocidentais. Syriana, no fundo, é sinónimo de dizer-se que não interessa o nome da terra ou do país (Irão, Arábia Saudita, Iraque) pois é apenas o mais poderoso que irá manipular sempre o petróleo aí existente.
Bob Baer (George Clooney) é um agente da CIA, especialista em assuntos do Médio Oriente, e inicia o filme com uma operação de troca de armas com terroristas. Esta tarefa não corre bem e em jeitos de tentar salvar a sua carreira tem como nova missão eliminar um dos príncipes árabes, o Príncipe Nasir-Al-Subaai (Alexander Siddig), que é um potencial futuro emir, com ideias inovadoras e anti-imperialistas, em prol do desenvolvimento do seu país (com menos exploração e mais justiça), o que não se coadunará com os interesses económicos políticos do Ocidente, nomeadamente, dos EUA. Há, também, Bennett Holiday (Jeffrey Wright) que é o advogado encarregue de analisar a fusão entre duas companhias petrolíferas. A companhia menor encontrara inesperados poços de petróleo no Golfo Pérsico, iniciando negócios corruptos com os árabes. Apesar de ser também função de Bennett esclarecer esta situação, esta mesma função não passava de um mero "pro form".
Existe Bryan Woodman (Matt Damon), técnico de uma consultoria Suiça especializada em fontes de energia, que periga a existência da sua própria família, ao acabar por prestar acessoria ao Príncipe Nasir.
E para além destas intrigas principais, o jovem paquistanês Wasim (Mazhar Munir), perdendo o seu emprego numa refinaria, como resultado do corte de despesas consequente da tal fusão das duas companhias, sem perspectivas de soluções para a sua vida, aproxima-se e deixa-se influenciar por fanáticos suicidas em nome da religião e da causa.
A teia está montada para o desenrolar de uma acção que mostra, na verdade, que o dinheiro sustenta e controla todos os factos da vida, e é ele a personagem principal deste filme.
Curiosamente, o termo Syriana não é mencionado nenhuma vez no filme. É um termo usado entre os analistas do Médio Oriente que serve para designar uma localidade com petróleo, com uma localização fictícia, mítica até, algures numa região, com fronteiras redesenhadas de acordo com os interesses ocidentais. Syriana, no fundo, é sinónimo de dizer-se que não interessa o nome da terra ou do país (Irão, Arábia Saudita, Iraque) pois é apenas o mais poderoso que irá manipular sempre o petróleo aí existente.
Por Susana Júlio
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