Ao vivo II - Resposta a João Costa
No passado dia oito de Março, na entrada Ao vivo! foi anunciado o lançamento do Windows Live. No comentário de João Costa são feitos reparos à credibilidade da informação aí apresentada. Publico este texto com o objectivo de defender a fidedignidade dessa informação e não na intenção de ofender o senhor João Costa.
Seria meu dever corrigir um erro de informação, pedir desculpa aos leitores e agradecer a correcção como de resto acontece na generalidade dos meios de comunicação e é próprio da boa educação se, porventura, a informação aqui apresentada contivesse algum erro ou imprecisão. Julgo não ser esse, porém, o caso.
A informação apresentada no dia oito de Março é integralmente fidedigna. Passo por isso à fundamentação.
O texto aí deixado divide-se em dois parágrafos. No primeiro parágrafo informa-se que a empresa Microsoft lança o Windows Live numa tentativa de concorrer com a Google. Como poderá ser lido no anexo 1, Bill Gates e Ray Ozzie afirmam explicitamente a necessidade genérica de concorrer com a Google. A fidedignidade da informação é garantida pelo jornal New York Times, o artigo não está em linha, mas faz parte da documentação utilizada na redacção da entrada. Informação semelhante relativamente ao mesmo tema tinha sido anteriormente divulgada com o rigor jornalístico do El pais, em 2 de Novembro de 2005, como pode ser lido no anexo 2. A intenção de concorrer especificamente no segmento da pesquisa de informação é expressa por Yusuf Mehdi, Vice-presidente dos Serviços de Informação da MSN, um dos responsáveis do Windows Live, aquando do lançamento do projecto. A qualidade da informação é garantida pela secção de tecnologia da Yahoo News e encontra-se aqui apensada no anexo 3.
No segundo parágrafo há a considerar que os conceitos aí apresentados não coincidem integralmente nem com o Windows Live, nem com o Microsoft Live. Está a falar-se aí de algo que a Microsoft está a ajudar a criar e a desenvolver, mas que ultrapassa os esforços da empresa norte-americana. Aliás, a empresa procura com estes projectos preparar-se para um novo modelo de mercado.
Que novo modelo de mercado é esse? Um modelo de mercado de que farão parte conceitos análogos a Computador Pessoal Virtual e Computador Pessoal Real (sublinho análogos porque a terminologia a adoptar posteriormente não será forçosamente esta, por exemplo, a www.wyse.com utiliza outra terminologia). O PC Virtual corresponderá a um espaço de alojamento em servidores onde o utilizador poderá instalar livremente os programas que quiser e puder, à semelhança do que pode fazer no seu PC Real. Logo, se num PC actual é possível instalar o Adobe Photoshop, num futuro PC Virtual também o será e, já agora, por que não também o Adobe Production Studio ou meia dúzia dos bons jogos que circulam no mercado?
Último reparo:
Não me indigna a ignorância, muito menos a falta de informação. A este respeito aproveito para acrescentar duas coisas. Primeiro, sendo a ignorância uma característica constitutiva e universal do ser humano, não posso indignar-me com ela. Só o poderia fazer por uma elevada dose de pretensiosismo, numa qualquer tentativa desajustada de me posicionar acima da espécie.
Segundo, se a falta de informação ou a ignorância me indignassem, teria de pensar seriamente em mudar de profissão. Um professor é obrigado a lidar com a falta de informação e a ignorância dos alunos todos os dias. Um investigador é obrigado a lidar metodicamente com a falta de informação e a ignorância própriaa cada dia. Poderá lamentar esses males, poderá lutar contra eles, poderá espantar-se com eles e, inclusivamente, com as suas dimensões, mas não indignar-se com eles.
A indignação deverá ser guardada, por exemplo, contra o pedantismo, contra a tendência de dar por sabido o que em verdade não se sabe ou de todo não se compreende. Talvez, até mesmo contra a fundamentação do regozijo próprio no mal alheio.
A respeito da dimensão da ignorância humana recordo e recomendo uma reflexão sobre a frase que serve de frontispício a este blogue: "Oh God, I could be bounded in a nutshell and count myself a king of infinite space - were it not that I have bad dreams." (Shakespeare, Hamlet; II, 2). Para ajudar a compreender e a interpretar o alcance desta frase acrescento um texto de Pascal na forma de anexo 4 e o Micromégas de Voltaire em anexo 5. Recomendo também, como complemento aprazível, a leitura das Gullivers Travells de Jonathan Swift.
Anexo 1: New York Times
Can This Man Reprogram Microsoft?
By STEVE LOHR
Published: December 11, 2005
Redmond, Wash.
THINK back to Round 1 of the Internet, when things really got rolling in 1995. The computing landscape was shifting, and a cool, fast-growing young company symbolized the new order: Netscape. At the time, Microsoft looked to be a lumbering old war horse, trapped in the yesteryear of desktop personal computer software, word processors, spreadsheets and operating systems. It seemed, in other words, so 1980's.
Ray Ozzie, whom Bill Gates has called one of the world's great programmers, aims to help Microsoft move beyond selling packaged software to delivering continuously updated software and services through the Internet.
Text: Ray Ozzie Memo
Seria meu dever corrigir um erro de informação, pedir desculpa aos leitores e agradecer a correcção como de resto acontece na generalidade dos meios de comunicação e é próprio da boa educação se, porventura, a informação aqui apresentada contivesse algum erro ou imprecisão. Julgo não ser esse, porém, o caso.
A informação apresentada no dia oito de Março é integralmente fidedigna. Passo por isso à fundamentação.
O texto aí deixado divide-se em dois parágrafos. No primeiro parágrafo informa-se que a empresa Microsoft lança o Windows Live numa tentativa de concorrer com a Google. Como poderá ser lido no anexo 1, Bill Gates e Ray Ozzie afirmam explicitamente a necessidade genérica de concorrer com a Google. A fidedignidade da informação é garantida pelo jornal New York Times, o artigo não está em linha, mas faz parte da documentação utilizada na redacção da entrada. Informação semelhante relativamente ao mesmo tema tinha sido anteriormente divulgada com o rigor jornalístico do El pais, em 2 de Novembro de 2005, como pode ser lido no anexo 2. A intenção de concorrer especificamente no segmento da pesquisa de informação é expressa por Yusuf Mehdi, Vice-presidente dos Serviços de Informação da MSN, um dos responsáveis do Windows Live, aquando do lançamento do projecto. A qualidade da informação é garantida pela secção de tecnologia da Yahoo News e encontra-se aqui apensada no anexo 3.
No segundo parágrafo há a considerar que os conceitos aí apresentados não coincidem integralmente nem com o Windows Live, nem com o Microsoft Live. Está a falar-se aí de algo que a Microsoft está a ajudar a criar e a desenvolver, mas que ultrapassa os esforços da empresa norte-americana. Aliás, a empresa procura com estes projectos preparar-se para um novo modelo de mercado.
Que novo modelo de mercado é esse? Um modelo de mercado de que farão parte conceitos análogos a Computador Pessoal Virtual e Computador Pessoal Real (sublinho análogos porque a terminologia a adoptar posteriormente não será forçosamente esta, por exemplo, a www.wyse.com utiliza outra terminologia). O PC Virtual corresponderá a um espaço de alojamento em servidores onde o utilizador poderá instalar livremente os programas que quiser e puder, à semelhança do que pode fazer no seu PC Real. Logo, se num PC actual é possível instalar o Adobe Photoshop, num futuro PC Virtual também o será e, já agora, por que não também o Adobe Production Studio ou meia dúzia dos bons jogos que circulam no mercado?
Último reparo:
Não me indigna a ignorância, muito menos a falta de informação. A este respeito aproveito para acrescentar duas coisas. Primeiro, sendo a ignorância uma característica constitutiva e universal do ser humano, não posso indignar-me com ela. Só o poderia fazer por uma elevada dose de pretensiosismo, numa qualquer tentativa desajustada de me posicionar acima da espécie.
Segundo, se a falta de informação ou a ignorância me indignassem, teria de pensar seriamente em mudar de profissão. Um professor é obrigado a lidar com a falta de informação e a ignorância dos alunos todos os dias. Um investigador é obrigado a lidar metodicamente com a falta de informação e a ignorância própriaa cada dia. Poderá lamentar esses males, poderá lutar contra eles, poderá espantar-se com eles e, inclusivamente, com as suas dimensões, mas não indignar-se com eles.
A indignação deverá ser guardada, por exemplo, contra o pedantismo, contra a tendência de dar por sabido o que em verdade não se sabe ou de todo não se compreende. Talvez, até mesmo contra a fundamentação do regozijo próprio no mal alheio.
A respeito da dimensão da ignorância humana recordo e recomendo uma reflexão sobre a frase que serve de frontispício a este blogue: "Oh God, I could be bounded in a nutshell and count myself a king of infinite space - were it not that I have bad dreams." (Shakespeare, Hamlet; II, 2). Para ajudar a compreender e a interpretar o alcance desta frase acrescento um texto de Pascal na forma de anexo 4 e o Micromégas de Voltaire em anexo 5. Recomendo também, como complemento aprazível, a leitura das Gullivers Travells de Jonathan Swift.
Anexo 1: New York Times
Can This Man Reprogram Microsoft?
By STEVE LOHR
Published: December 11, 2005
Redmond, Wash.
THINK back to Round 1 of the Internet, when things really got rolling in 1995. The computing landscape was shifting, and a cool, fast-growing young company symbolized the new order: Netscape. At the time, Microsoft looked to be a lumbering old war horse, trapped in the yesteryear of desktop personal computer software, word processors, spreadsheets and operating systems. It seemed, in other words, so 1980's.
Ray Ozzie, whom Bill Gates has called one of the world's great programmers, aims to help Microsoft move beyond selling packaged software to delivering continuously updated software and services through the Internet.
Text: Ray Ozzie Memo
Text: Bill Gates Memo
But, of course, Microsoft emerged a winner. It embraced the Internet and vanquished the Netscape threat with hard work, ingenuity and strong-arm tactics that a federal court ruled violated the nation's antitrust laws. Microsoft's shares soared to a record high at the end of 1999.
The Internet, Round 2, is now under way. Again, the computing terrain is changing remarkably, helped along by free software like Linux and the spread of high-speed Internet access. Today, all kinds of computing experiences can be delivered as services over the Internet, often free and supported by advertising. Clever Internet software can now turn flat, view-and-read Web pages into snappy services thatlook and respond to a user's keystrokes much like the big software applications that reside on a PC hard drive. New companies are even sprouting up to offer Web-based word processors and spreadsheets, products long regarded as mature - and long dominated by Microsoft's desktop programs.
Champions of the Internet services model range from I.B.M. to start-ups. But the totemic company in this next big evolutionary step in computing is Google, the Internet search power whose ambitions appear to be growing as fast as its profits.
And Microsoft? It once more finds itself surrounded by doubt and dismissed as a laggard. Some of its own senior engineers have defected to Google and elsewhere, and its stock price has barely budged in three years, despite solid earnings growth, because others appear to be winning the race for the future.
The familiar pattern of a decade ago begs the question that Bill Gates was asked when he met last month with a group of executives and journalists from The New York Times: Will you do to Google what you did to Netscape?
Mr. Gates, the Microsoft co-founder and chairman, paused, looked down at his folded hands and smiled broadly, as if enjoying a private joke. "Nah," he replied, "we'll do something different."
The man whom Mr. Gates is counting on to make a difference is Ray Ozzie, a soft-spoken 50-year-old who joined the company just eight months ago. He has the daunting task of galvanizing the troops to address the Internet services challenge, shaking things up and quickening the corporate pulse.
The forces arrayed against Microsoft, analysts say, may well prove more formidable than ever. "The problem Microsoft faces today is that there is a totally different model emerging for how software is created, distributed, used and paid for," said George F. Colony, the chairman of Forrester Research, a technology consultant. "That's why it's going to be so difficult for Microsoft this time."
Yet there are optimists. Big industry shifts, they say, create opportunity. Inevitably, they note, Internet computing erodes Microsoft's power to set technology standards, but the company can still benefit as the overall market expands. That's what happened in the 1990's. They say that if Microsoft shrewdly devises, for example, online versions of its Office products, supported by advertising or subscription fees, it may be a big winner in Internet Round 2.
"There's a tremendous opportunity for Microsoft to expand its business," said Richard Sherlund, an analyst at Goldman Sachs, who has a buy recommendation on the company. "But Microsoft had better be sure it is the one that capitalizes before others cannibalize their business."
AT first blush, Mr. Ozzie, whose title is chief technical officer,seems an unlikely person to meet the threat of Google and its brethren. He has only a small staff and no direct control over Microsoft's vast product groups. "It's soft power," Mr. Ozzie said in an interview here last week, referring to the foreign-policy concept that influence need not be measured in bombs and battleships.
And few doubt Mr. Ozzie's influence. "Ray Ozzie is someone with a tremendous technical reputation and an outsider, who Bill Gates trusts, and he's come in and said things have to change," said Michael A. Cusumano, a professor at the Sloan School of Management at the Massachusetts Institute of Technology.
Mr. Ozzie is a software wizard whose geek gene was evident early. Growing up in suburban Chicago, he had a passion for Heathkits, which were do-it-yourself projects for electronics hobbyists. He was constantly building radios, tape players and other electronics gear, recalled Jack Ozzie, his younger brother. "There was always a smell of solder in the back bedroom," said Jack, who is a software engineer.
At the University of Illinois at Urbana-Champaign in the early 1970's, Mr. Ozzie wandered into the building that housed Plato, a computer system with terminals linked to a mainframe in a network that, remarkably for its time, had instant messaging, e-mail and online discussions. Mr. Ozzie became a senior programmer on the Plato system.
Mr. Ozzie recalled that he was "forever changed" by his experience with Plato. It gave him, he said, "a peek at what the Internet would ultimately become. It was a microcosm, an online community in an era when there weren't online communities."
In the 1980's, Mr. Ozzie applied that perspective to the new technology of the day: personal computers. At the time, PC's were mainly stand-alone machines for word processing, spreadsheet calculations and desktop publishing. Mr. Ozzie recognized that PC's could also be powerful tools for communications and collaboration. He led the team that created Lotus Notes, an early program for corporate e-mail and sharing information in digital workspaces, anticipating the kind of computing that would become commonplace only later with the rise of the Internet and the Web. In 1995, I.B.M. paid $3.5 billion for Lotus Development Corporation and the prize was Lotus Notes.
In 1997, Mr. Ozzie founded Groove Networks to make advanced collaboration software using Internet peer-to-peer technology, well before the arrival of Napsterand peer-to-peer networks for sharing music. Groove was a technological triumph, but not a big commercial success. Microsoft bought Groove this year to pick up its technology - and Mr. Ozzie.
Years ago, when Mr. Ozzie was a Microsoft competitor, Mr. Gates called him one of the world's great programmers. So, in Microsoft's engineering culture, Mr. Ozzie brings a lot of clout to his job.
He hit the ground quickly after he arrived in April. At first, he said, some executives told him that it was a big company and that he should get to know it for a year or so before deciding what to focus on. "That lasted about two weeks," he said.
In meetings of senior executives, the subject of how to cope with the Internet services shift in computing, how to turn it into an opportunity for Microsoft, was a constant theme - and one that deeply interested Mr. Ozzie. "Within a month, Ray was putting his thoughts on software-as-services on paper," noted Jeff Raikes, president of Microsoft's business division, which includes the Office products and corporate software.
Mr. Ozzie then spent the next few months meeting with people across the company to see what work was being done in product groups. Simultaneously, he was devising a plan to help Microsoft capitalize on Internet services by blending the new technology - and economic models - with Microsoft's traditional software business.
In late October, Mr. Ozzie presented his ideas in a seven-page, 5,000-word memo, "The Internet Services Disruption." At first, it was e-mailed to fewer than 100 senior managers and engineers at Microsoft. But they passed it along to colleagues, and by early November it had leaked out to the press; copies are now posted on the Web. Microsoft has used such memos over the years to educate its corporate troops and to stir them up to combat major competitive challenges.
In a two-page notethat accompanied the Ozzie memo, Mr. Gates compared it to one he wrote in 1995, "The Internet Tidal Wave," which assessed the Internet challenge of a decade ago. Microsoft, he wrote in the introduction to the Ozzie memo, was at similar crossroads. "This coming 'services wave' will be very disruptive," Mr. Gates wrote, and later emphasized, "The next sea change is upon us."
The Ozzie memo analyzes the Internet services trend, the competition and Microsoft's strengths and shortcomings, and it suggests how the company must change. The document is also a call to action: "It's clear that if we fail to do so, our business as we know it is at risk," Mr. Ozzie wrote. "We must respond quickly and decisively."
The memo is peppered with technical acronyms, and rivals are named. While Microsoft is progressing on several fronts, Mr. Ozzie wrote, "a set of very strong and determined competitors is laser-focused on Internet services and service-enabled software."
"Google is obviously the most visible here," he added.
There is an implicit critique of Microsoft's software-building practice of relying so much on product cycles measured in years. The last major release of Windows - XP - was in 2001, while the next one, Vista, has been scheduled for next year after repeated delays. The memo chastises no product by name, but it extols the virtues of speed and simplicity in software design.
"Complexity kills," Mr. Ozzie wrote. "It sucks the life out of developers, it makes products difficult to plan, build and test, it introduces security challenges, and it causes end-user and administrator frustration."
HIS comments all but echo those of some estranged engineers who have left Microsoft recently. Mark Lucovsky, a former senior engineer at Microsoft who joined Google, wrote in his blog earlier this year, "Microsoft used to know how to ship software, but the world has changed." The companies to watch, Mr. Lucovsky wrote, have "embraced the network, deeply understand the concept of 'software as a service' and know how to deliver incredible value to their customers efficiently and quickly."
Mr. Ozzie is understandably careful in what he writes and says; his role at Microsoft is mainly to lead and encourage ratherthan to criticize. He emphasizes the importance of Microsoft's big desktop products like Windows and Office, and he says that Internet services should be seen primarily as a way to continually update and improve its offerings. Those updates and improvements, he said, should make Microsoft software teams happier by moving their work into the marketplace faster.
"People like to have fun doing what they're doing, and people who build software have fun by having people use their stuff," Mr. Ozzie said in the interview.
Yet Microsoft will also selectively offer Web services that do over the Internet some of what Office and Windows do on the desktop. The company took measured steps in that direction last month, when it introduced Windows Live and Office Live. Windows Live lets consumers manage their e-mail, instant messaging, blogs, photos and podcasts in one site. Office Live enables small businesses to set up Web sites and e-mail systems, and to provide collaboration sites for teams. Both will be supported by advertising and perhaps some subscription fees.
In the future, Mr. Ozzie suggests, Microsoft will go further, offering parts of Office - like Word, Excel or PowerPoint - as Web services. "I think there are potentially different or enhanced ways that we can take things that have traditionally been done with the Office suite and offer that to customers," Mr. Ozzie said. "That's absolutely what we're focused on."
The new approach, it seems, is a striking departure from Microsoft's longtime practice of bundling more and more software features into its big integrated products. The bundling has not been merely a design preference, but also a business strategy. With more than 90 percent of the desktop PC market for operating systems and office productivity applications, Microsoft has bundled outstanding programs with mediocre ones, and all of them typically became the industry standards.
But Internet services represent a more open, competitive model. "Software itself is going to be free, and you get paid for services that are supported either by ads or by subscription charges," said Mitchell Kapor, the founder of Lotus Development who is president of the Open Source Applications Foundation, which develops free software for personal information like calendars and contacts. "For Microsoft, this is a bigger challenge than the rise of the Internet itself in 1995."
RECENT innovations have enabled Web-based software to look and respond more like desktop applications. Offering Internet alternatives to traditional PC programs are a new breed of start-ups, including Writely.com, for word processing; NumSum, for spreadsheets; and Zimbra and Scalix, both e-mail. I.B.M. has Web-based software called WorkPlace that is used by millions of workers. And Salesforce.com has built a fast-growing business by supplying customer relationship management software as an Internet service.
"No piece of software will replace Microsoft's Outlook, Word or Excel, but Web services will eat away at core areas of its Office suite over the next couple of years," said Marc Benioff, chief executive of Salesforce.com.
If that happens, Microsoft's business could be battered. Mr. Colony of Forrester Research predicts that Microsoft's profit margins, under pressure from Internet services, could fall by 40 percent or so over the next four years. A wild card is the hand that Google will play beyond search and how successful it may be. Mr. Colony, for example, says he thinks that Google will make a big difference. "I believeGoogle will revolutionize the software business," he wrote in a recent report.
Google has desktop search software and a Web-based e-mail service, two offerings aimed at parts of Microsoft's stronghold. How much further it plans to go in providing alternatives to Microsoft's software is uncertain, though it certainly looks interested.
Google was among the companies that attended a meeting last month at I.B.M.'s headquarters in Armonk, N.Y., of the Open Document Foundation, a group formed to agree on freely available formats for word processing, spreadsheets and other office documents; the idea is to come up with alternatives to Microsoft's proprietary Office formats. And for the last few months, Google has talked with Wyse Technology, a maker of so-called thin-client computers (without hard drives).
The discussions are focused on a $200 Google-branded machine that would likely be marketed in cooperation with telecommunications companies in markets like China and India, where home PC's are less common, said John Kish, chief executive of Wyse. "Google is on a path to developing a stack of software in competition with the Microsoft desktop, and one that is much more network-centric, more an Internet service," Mr. Kish said. "And this fits right into that."
For his part, Mr. Ozzie is curious about the plans at Google but is by no means obsessed by it. Google, he said, is "obviously a very strong technology company, and we'll see what they do with that."
Yet Mr. Ozzie's view is that Microsoft's fate is in its own hands. If it charts its technology and business plans wisely, harnessing the talents of its army of smart people, he said, it should grow and prosper in this next wave of Internet computing. He speaks of a thriving "ecosystem" of open competition in which developers and customers have many choices and in which Microsoft's future is not in crushing rivals but in becoming an attractive choice.
In the past, Microsoft executives have decried free software, with its collaborative open-source development style, as akin to communism, if not downright evil. Not Mr. Ozzie. "I consider open-source software to be part of the environment, like the Internet," he said. "It's not the enemy and it's not going to go away. It's great for developers.
"And if we don't keep continually updating our offerings and develop better offerings," Mr. Ozzie added, "then shame on us."
The Microsoft strategy, he said, has to be to develop tools and technology that make it easier to build software for the Internet-services era and easier for users to have more productive and enjoyable computing experiences. In a sense, it's a reinvention of old Windows vision of computing, but in a very different competitive context from the desktop world that Microsoft ruled.
The new game plan, Mr. Ozzie said, is "obviously not an altruistic thing, but it doesn't even resemble the environment of old."
Anexo 2
ELPAIS.es - 02-11-2005 - 12:41
Microsoft ofrece sus programas como servicio 'on line' para competir con Yahoo! y Google
El mayor fabricante de software del mundo permitirá que sus productos se usen a través de Internet en lugar de tener que estar instalados en cada ordenador. Windows Live y el paquete ofimático Office Live serán los dos primeros servicios on linede esta nueva estrategia de ventas. Los internautas accederán a ellos de forma gratuita, a cambio de ver publicidad, o pagar una suscripción.
Frente al modelo actual, en el que se vende el software y es el usuario el que se las arregla para instalarlo y mantenerlo, la apuesta de futuro de Microsoft contempla además el servicio on line y constante a sus clientes. "Estamos intentando llevar la mentalidad 'programas más servicios' a muchos, muchos de los grupos que forman Microsoft", ha declarado Bill Gates al presentar ayer la nueva estrategia de ventas.
Los internautas podrán acceder a estos productos sin la complejidad de instalarlos en su ordenador personal y, sobre todo, sin llevar a cabo las tareas de mantenimiento. Microsoft permitirá acceder a este software de tres formas. La más básica es la gratuita, que implica la visualización de publicidad mientras se utilizan los programas. Una segunda modalidad supondrá el pago de una pequeña cuota, y estádestinada a quienes hacen un uso ocasional de los programas en cuestión. Para quienes hacen un uso más regular existirá una suscripción un poco más cara.
Primeros productos Live
Windows Live es un servicio en el que los usuarios acceden a una página web que se actualiza constantemente con contenidos procedentes de todo tipo de fuentes de información, desde búsquedas al correo electrónico, titulares en formato RSS, fotos o sonidos. Windows Live Safety Center, una herramienta que permite escanear su ordenador en busca de errores o virus informáticos.
Office Live dará a las pequeñas compañías la posibilidad de utilizar muchas de las herramientas que incluye el paquete ofimático del gigante del software, como la posibilidad de mantener el servicio de correo corporativo y el almacenamiento de documentos de la empresa.
Competir con Yahoo!, Google y Salesforce
La compañía de Bill Gates espera competir de esta manera mejor con sus rivales en el mercado de aplicaciones que se ofrecen a través de Internet. Como en otros sectores Google y Yahoo! se perfilan como dos de los rivales más fuertes. Ray Ozzie, director de servicios para Internet de Microsoft, ha admitido que el buscador ha hecho una gran tarea en este campo. La pelea por un pedazo del paste, en todo caso, merece la pena. Ozzie explica que el mercado para la publicidad online creceráde los 15.000 millones de dólares actuales (unos 12.500 millones de euros) a 150.000 millones en 2015.
'Office Live' competirá con productos similares de la compañía Salesforce, que tiene a cientos de empresas desarrollando y compartiendo aplicaciones a través de un modelo parecido. El presidente ejecutivo de esta compañía, Marc Benioff, afirma que Gates llega tarde con este lanzamiento, pues ha dejado que la innovación en Internet quede en manos de otros -ha nombrado a Amazon, eBay, Google y su propia empresa- durante los últimos cinco años.
La importancia de la publicidad
Los ingresos publicitarios han demostrado ser en los últimos años una de las minas de Internet. Overture, compañía especializada en los anuncios relacionados con el contenido al que acompañan, fue una de las primeras empresas en trabajar con éxito en este área. Su modelo, adoptado por Yahoo! con la adquisición de la compañía, fue perfeccionado por Google, que ofrece en la actualidad varios productos publicitarios y basa buena parte de sus ingresos en ellos.
Ozzie ha reconocido que el buscador "ha hecho un trabajo maravilloso" en este campo y que en Microsoft han "aprendido un poco de ellos". Pero advierte que tanto Google como Microsoft y sus competidores "no han hecho más que empezar a rascar" la superficie.
La compañía de Gates estáprobando en la actualidad un nuevo sistema de inserción de anuncios en sus páginas de Francia y Singapur. "Ahora tenemos en torno al 10% del mercado publicitario. Nuestra intención es crecer".
Anexo 3
Microsoft Launches Revamped Search Engine
By ELIZABETH M. GILLESPIE, AP Business Writer Wed Mar 8, 8:47 AM ET
SEATTLE - In its latest bid to catch up with rivals Google Inc. and Yahoo Inc. (Nasdaq:YHOO - news), Microsoft Corp. is launching a revamped Internet search engine it says will help computer users find information faster, view it more easily and organize it better.
Debuting in test form Wednesday, Windows Live Search is Microsoft's latest move in a major strategy shift that has the world's largest software company focusing more heavily on Internet-based software and services.
The goal of the shift, which includes initiatives dubbed Windows Live and Office Live, is to create online products to complement its main cash cows: the Windows operating system and Office business software.
Windows Live Search will power queries on live.com, Microsoft's Windows Live Web site, beginning Wednesday. Once the technology has been fully tested, Windows Live Search will replace the existing search engine that powers MSN.com. MSN spokesman Adam Sohn said the company has not determined how long it will run Windows Live Search as a test.
A key goal with the new search engine will be to give people more control over how they search for information and how they put it to use once they get it, said Yusuf Mehdi, senior vice president of information services at MSN, the division that's working on Windows Live.
"A lot of people think, 'Hey, ... Didn't Google become the popular search engine? Anddon't they just do a great job? And there's no room for improvement.'" Mehdi said. Once people get a feel for Windows Live Search, Mehdi said, "They're going to say, 'Holy cow, I had no idea that search could get this much better!'"
The new search engine includes features such as support for tabbed Web browsing, which lets people keep several search panes open in a single window. Microsoft said other features will include:
_A search slider bar that offers previews of data in various forms, perhaps just the Internet address of a Web site, or maybe a snippet of text. As the slider is adjusted, more or less information appears.
_A "smart scroll" function that displays all search results at once rather than on separate pages.
_Various ways to view pictures, say, as small "thumbnail" shots or full-sized images, without leaving the search page.
_An ability for users to save their search parameters as macros that can be run to perform the same search in the future. Microsoft said people will also be able to publish their search macros so people with similar interests can use them.
Joe Wilcox, an analyst with Jupiter Research, said he's not ready to make any predictions.
"Conceptually it sounds good. Execution will tell all," said Wilcox, who got an early briefing on the new search engine. Microsoft did not give analysts or reporters access to the search engine before its planned launch Wednesday.
Wilcox said Microsoft's best shot at gaining ground on its competitors is if it can make search results more relevant.
"There's something very alien about the whole keyword approach as a means of finding stuff," Wilcox said. "So if Microsoft can move away from that and actually let people ask questions, use more natural language ... that could really boost the usability of search. That's the kind of thing that could put pressure on Google."
Google ended January with a 48.2 percent share of the U.S. search market and Yahoo ranked second with a 22.2 percent share, according to Nielsen/NetRatings Inc. MSN ranked third with 11 percent of the market down slightly from a year earlier.
In another release slated for Wednesday, Microsoft said it was rolling out a new Windows Live toolbar that incorporates technology from Onfolio Inc., an Internet research and information management company it recently acquired.
Among other things, the toolbar includes a feature that will detect RSS (or Really Simple Syndication) data feeds, which a growing number of people are using to streamline news and other information they cull from the Internet.
But, of course, Microsoft emerged a winner. It embraced the Internet and vanquished the Netscape threat with hard work, ingenuity and strong-arm tactics that a federal court ruled violated the nation's antitrust laws. Microsoft's shares soared to a record high at the end of 1999.
The Internet, Round 2, is now under way. Again, the computing terrain is changing remarkably, helped along by free software like Linux and the spread of high-speed Internet access. Today, all kinds of computing experiences can be delivered as services over the Internet, often free and supported by advertising. Clever Internet software can now turn flat, view-and-read Web pages into snappy services thatlook and respond to a user's keystrokes much like the big software applications that reside on a PC hard drive. New companies are even sprouting up to offer Web-based word processors and spreadsheets, products long regarded as mature - and long dominated by Microsoft's desktop programs.
Champions of the Internet services model range from I.B.M. to start-ups. But the totemic company in this next big evolutionary step in computing is Google, the Internet search power whose ambitions appear to be growing as fast as its profits.
And Microsoft? It once more finds itself surrounded by doubt and dismissed as a laggard. Some of its own senior engineers have defected to Google and elsewhere, and its stock price has barely budged in three years, despite solid earnings growth, because others appear to be winning the race for the future.
The familiar pattern of a decade ago begs the question that Bill Gates was asked when he met last month with a group of executives and journalists from The New York Times: Will you do to Google what you did to Netscape?
Mr. Gates, the Microsoft co-founder and chairman, paused, looked down at his folded hands and smiled broadly, as if enjoying a private joke. "Nah," he replied, "we'll do something different."
The man whom Mr. Gates is counting on to make a difference is Ray Ozzie, a soft-spoken 50-year-old who joined the company just eight months ago. He has the daunting task of galvanizing the troops to address the Internet services challenge, shaking things up and quickening the corporate pulse.
The forces arrayed against Microsoft, analysts say, may well prove more formidable than ever. "The problem Microsoft faces today is that there is a totally different model emerging for how software is created, distributed, used and paid for," said George F. Colony, the chairman of Forrester Research, a technology consultant. "That's why it's going to be so difficult for Microsoft this time."
Yet there are optimists. Big industry shifts, they say, create opportunity. Inevitably, they note, Internet computing erodes Microsoft's power to set technology standards, but the company can still benefit as the overall market expands. That's what happened in the 1990's. They say that if Microsoft shrewdly devises, for example, online versions of its Office products, supported by advertising or subscription fees, it may be a big winner in Internet Round 2.
"There's a tremendous opportunity for Microsoft to expand its business," said Richard Sherlund, an analyst at Goldman Sachs, who has a buy recommendation on the company. "But Microsoft had better be sure it is the one that capitalizes before others cannibalize their business."
AT first blush, Mr. Ozzie, whose title is chief technical officer,seems an unlikely person to meet the threat of Google and its brethren. He has only a small staff and no direct control over Microsoft's vast product groups. "It's soft power," Mr. Ozzie said in an interview here last week, referring to the foreign-policy concept that influence need not be measured in bombs and battleships.
And few doubt Mr. Ozzie's influence. "Ray Ozzie is someone with a tremendous technical reputation and an outsider, who Bill Gates trusts, and he's come in and said things have to change," said Michael A. Cusumano, a professor at the Sloan School of Management at the Massachusetts Institute of Technology.
Mr. Ozzie is a software wizard whose geek gene was evident early. Growing up in suburban Chicago, he had a passion for Heathkits, which were do-it-yourself projects for electronics hobbyists. He was constantly building radios, tape players and other electronics gear, recalled Jack Ozzie, his younger brother. "There was always a smell of solder in the back bedroom," said Jack, who is a software engineer.
At the University of Illinois at Urbana-Champaign in the early 1970's, Mr. Ozzie wandered into the building that housed Plato, a computer system with terminals linked to a mainframe in a network that, remarkably for its time, had instant messaging, e-mail and online discussions. Mr. Ozzie became a senior programmer on the Plato system.
Mr. Ozzie recalled that he was "forever changed" by his experience with Plato. It gave him, he said, "a peek at what the Internet would ultimately become. It was a microcosm, an online community in an era when there weren't online communities."
In the 1980's, Mr. Ozzie applied that perspective to the new technology of the day: personal computers. At the time, PC's were mainly stand-alone machines for word processing, spreadsheet calculations and desktop publishing. Mr. Ozzie recognized that PC's could also be powerful tools for communications and collaboration. He led the team that created Lotus Notes, an early program for corporate e-mail and sharing information in digital workspaces, anticipating the kind of computing that would become commonplace only later with the rise of the Internet and the Web. In 1995, I.B.M. paid $3.5 billion for Lotus Development Corporation and the prize was Lotus Notes.
In 1997, Mr. Ozzie founded Groove Networks to make advanced collaboration software using Internet peer-to-peer technology, well before the arrival of Napsterand peer-to-peer networks for sharing music. Groove was a technological triumph, but not a big commercial success. Microsoft bought Groove this year to pick up its technology - and Mr. Ozzie.
Years ago, when Mr. Ozzie was a Microsoft competitor, Mr. Gates called him one of the world's great programmers. So, in Microsoft's engineering culture, Mr. Ozzie brings a lot of clout to his job.
He hit the ground quickly after he arrived in April. At first, he said, some executives told him that it was a big company and that he should get to know it for a year or so before deciding what to focus on. "That lasted about two weeks," he said.
In meetings of senior executives, the subject of how to cope with the Internet services shift in computing, how to turn it into an opportunity for Microsoft, was a constant theme - and one that deeply interested Mr. Ozzie. "Within a month, Ray was putting his thoughts on software-as-services on paper," noted Jeff Raikes, president of Microsoft's business division, which includes the Office products and corporate software.
Mr. Ozzie then spent the next few months meeting with people across the company to see what work was being done in product groups. Simultaneously, he was devising a plan to help Microsoft capitalize on Internet services by blending the new technology - and economic models - with Microsoft's traditional software business.
In late October, Mr. Ozzie presented his ideas in a seven-page, 5,000-word memo, "The Internet Services Disruption." At first, it was e-mailed to fewer than 100 senior managers and engineers at Microsoft. But they passed it along to colleagues, and by early November it had leaked out to the press; copies are now posted on the Web. Microsoft has used such memos over the years to educate its corporate troops and to stir them up to combat major competitive challenges.
In a two-page notethat accompanied the Ozzie memo, Mr. Gates compared it to one he wrote in 1995, "The Internet Tidal Wave," which assessed the Internet challenge of a decade ago. Microsoft, he wrote in the introduction to the Ozzie memo, was at similar crossroads. "This coming 'services wave' will be very disruptive," Mr. Gates wrote, and later emphasized, "The next sea change is upon us."
The Ozzie memo analyzes the Internet services trend, the competition and Microsoft's strengths and shortcomings, and it suggests how the company must change. The document is also a call to action: "It's clear that if we fail to do so, our business as we know it is at risk," Mr. Ozzie wrote. "We must respond quickly and decisively."
The memo is peppered with technical acronyms, and rivals are named. While Microsoft is progressing on several fronts, Mr. Ozzie wrote, "a set of very strong and determined competitors is laser-focused on Internet services and service-enabled software."
"Google is obviously the most visible here," he added.
There is an implicit critique of Microsoft's software-building practice of relying so much on product cycles measured in years. The last major release of Windows - XP - was in 2001, while the next one, Vista, has been scheduled for next year after repeated delays. The memo chastises no product by name, but it extols the virtues of speed and simplicity in software design.
"Complexity kills," Mr. Ozzie wrote. "It sucks the life out of developers, it makes products difficult to plan, build and test, it introduces security challenges, and it causes end-user and administrator frustration."
HIS comments all but echo those of some estranged engineers who have left Microsoft recently. Mark Lucovsky, a former senior engineer at Microsoft who joined Google, wrote in his blog earlier this year, "Microsoft used to know how to ship software, but the world has changed." The companies to watch, Mr. Lucovsky wrote, have "embraced the network, deeply understand the concept of 'software as a service' and know how to deliver incredible value to their customers efficiently and quickly."
Mr. Ozzie is understandably careful in what he writes and says; his role at Microsoft is mainly to lead and encourage ratherthan to criticize. He emphasizes the importance of Microsoft's big desktop products like Windows and Office, and he says that Internet services should be seen primarily as a way to continually update and improve its offerings. Those updates and improvements, he said, should make Microsoft software teams happier by moving their work into the marketplace faster.
"People like to have fun doing what they're doing, and people who build software have fun by having people use their stuff," Mr. Ozzie said in the interview.
Yet Microsoft will also selectively offer Web services that do over the Internet some of what Office and Windows do on the desktop. The company took measured steps in that direction last month, when it introduced Windows Live and Office Live. Windows Live lets consumers manage their e-mail, instant messaging, blogs, photos and podcasts in one site. Office Live enables small businesses to set up Web sites and e-mail systems, and to provide collaboration sites for teams. Both will be supported by advertising and perhaps some subscription fees.
In the future, Mr. Ozzie suggests, Microsoft will go further, offering parts of Office - like Word, Excel or PowerPoint - as Web services. "I think there are potentially different or enhanced ways that we can take things that have traditionally been done with the Office suite and offer that to customers," Mr. Ozzie said. "That's absolutely what we're focused on."
The new approach, it seems, is a striking departure from Microsoft's longtime practice of bundling more and more software features into its big integrated products. The bundling has not been merely a design preference, but also a business strategy. With more than 90 percent of the desktop PC market for operating systems and office productivity applications, Microsoft has bundled outstanding programs with mediocre ones, and all of them typically became the industry standards.
But Internet services represent a more open, competitive model. "Software itself is going to be free, and you get paid for services that are supported either by ads or by subscription charges," said Mitchell Kapor, the founder of Lotus Development who is president of the Open Source Applications Foundation, which develops free software for personal information like calendars and contacts. "For Microsoft, this is a bigger challenge than the rise of the Internet itself in 1995."
RECENT innovations have enabled Web-based software to look and respond more like desktop applications. Offering Internet alternatives to traditional PC programs are a new breed of start-ups, including Writely.com, for word processing; NumSum, for spreadsheets; and Zimbra and Scalix, both e-mail. I.B.M. has Web-based software called WorkPlace that is used by millions of workers. And Salesforce.com has built a fast-growing business by supplying customer relationship management software as an Internet service.
"No piece of software will replace Microsoft's Outlook, Word or Excel, but Web services will eat away at core areas of its Office suite over the next couple of years," said Marc Benioff, chief executive of Salesforce.com.
If that happens, Microsoft's business could be battered. Mr. Colony of Forrester Research predicts that Microsoft's profit margins, under pressure from Internet services, could fall by 40 percent or so over the next four years. A wild card is the hand that Google will play beyond search and how successful it may be. Mr. Colony, for example, says he thinks that Google will make a big difference. "I believeGoogle will revolutionize the software business," he wrote in a recent report.
Google has desktop search software and a Web-based e-mail service, two offerings aimed at parts of Microsoft's stronghold. How much further it plans to go in providing alternatives to Microsoft's software is uncertain, though it certainly looks interested.
Google was among the companies that attended a meeting last month at I.B.M.'s headquarters in Armonk, N.Y., of the Open Document Foundation, a group formed to agree on freely available formats for word processing, spreadsheets and other office documents; the idea is to come up with alternatives to Microsoft's proprietary Office formats. And for the last few months, Google has talked with Wyse Technology, a maker of so-called thin-client computers (without hard drives).
The discussions are focused on a $200 Google-branded machine that would likely be marketed in cooperation with telecommunications companies in markets like China and India, where home PC's are less common, said John Kish, chief executive of Wyse. "Google is on a path to developing a stack of software in competition with the Microsoft desktop, and one that is much more network-centric, more an Internet service," Mr. Kish said. "And this fits right into that."
For his part, Mr. Ozzie is curious about the plans at Google but is by no means obsessed by it. Google, he said, is "obviously a very strong technology company, and we'll see what they do with that."
Yet Mr. Ozzie's view is that Microsoft's fate is in its own hands. If it charts its technology and business plans wisely, harnessing the talents of its army of smart people, he said, it should grow and prosper in this next wave of Internet computing. He speaks of a thriving "ecosystem" of open competition in which developers and customers have many choices and in which Microsoft's future is not in crushing rivals but in becoming an attractive choice.
In the past, Microsoft executives have decried free software, with its collaborative open-source development style, as akin to communism, if not downright evil. Not Mr. Ozzie. "I consider open-source software to be part of the environment, like the Internet," he said. "It's not the enemy and it's not going to go away. It's great for developers.
"And if we don't keep continually updating our offerings and develop better offerings," Mr. Ozzie added, "then shame on us."
The Microsoft strategy, he said, has to be to develop tools and technology that make it easier to build software for the Internet-services era and easier for users to have more productive and enjoyable computing experiences. In a sense, it's a reinvention of old Windows vision of computing, but in a very different competitive context from the desktop world that Microsoft ruled.
The new game plan, Mr. Ozzie said, is "obviously not an altruistic thing, but it doesn't even resemble the environment of old."
Anexo 2
ELPAIS.es - 02-11-2005 - 12:41
Microsoft ofrece sus programas como servicio 'on line' para competir con Yahoo! y Google
El mayor fabricante de software del mundo permitirá que sus productos se usen a través de Internet en lugar de tener que estar instalados en cada ordenador. Windows Live y el paquete ofimático Office Live serán los dos primeros servicios on linede esta nueva estrategia de ventas. Los internautas accederán a ellos de forma gratuita, a cambio de ver publicidad, o pagar una suscripción.
Frente al modelo actual, en el que se vende el software y es el usuario el que se las arregla para instalarlo y mantenerlo, la apuesta de futuro de Microsoft contempla además el servicio on line y constante a sus clientes. "Estamos intentando llevar la mentalidad 'programas más servicios' a muchos, muchos de los grupos que forman Microsoft", ha declarado Bill Gates al presentar ayer la nueva estrategia de ventas.
Los internautas podrán acceder a estos productos sin la complejidad de instalarlos en su ordenador personal y, sobre todo, sin llevar a cabo las tareas de mantenimiento. Microsoft permitirá acceder a este software de tres formas. La más básica es la gratuita, que implica la visualización de publicidad mientras se utilizan los programas. Una segunda modalidad supondrá el pago de una pequeña cuota, y estádestinada a quienes hacen un uso ocasional de los programas en cuestión. Para quienes hacen un uso más regular existirá una suscripción un poco más cara.
Primeros productos Live
Windows Live es un servicio en el que los usuarios acceden a una página web que se actualiza constantemente con contenidos procedentes de todo tipo de fuentes de información, desde búsquedas al correo electrónico, titulares en formato RSS, fotos o sonidos. Windows Live Safety Center, una herramienta que permite escanear su ordenador en busca de errores o virus informáticos.
Office Live dará a las pequeñas compañías la posibilidad de utilizar muchas de las herramientas que incluye el paquete ofimático del gigante del software, como la posibilidad de mantener el servicio de correo corporativo y el almacenamiento de documentos de la empresa.
Competir con Yahoo!, Google y Salesforce
La compañía de Bill Gates espera competir de esta manera mejor con sus rivales en el mercado de aplicaciones que se ofrecen a través de Internet. Como en otros sectores Google y Yahoo! se perfilan como dos de los rivales más fuertes. Ray Ozzie, director de servicios para Internet de Microsoft, ha admitido que el buscador ha hecho una gran tarea en este campo. La pelea por un pedazo del paste, en todo caso, merece la pena. Ozzie explica que el mercado para la publicidad online creceráde los 15.000 millones de dólares actuales (unos 12.500 millones de euros) a 150.000 millones en 2015.
'Office Live' competirá con productos similares de la compañía Salesforce, que tiene a cientos de empresas desarrollando y compartiendo aplicaciones a través de un modelo parecido. El presidente ejecutivo de esta compañía, Marc Benioff, afirma que Gates llega tarde con este lanzamiento, pues ha dejado que la innovación en Internet quede en manos de otros -ha nombrado a Amazon, eBay, Google y su propia empresa- durante los últimos cinco años.
La importancia de la publicidad
Los ingresos publicitarios han demostrado ser en los últimos años una de las minas de Internet. Overture, compañía especializada en los anuncios relacionados con el contenido al que acompañan, fue una de las primeras empresas en trabajar con éxito en este área. Su modelo, adoptado por Yahoo! con la adquisición de la compañía, fue perfeccionado por Google, que ofrece en la actualidad varios productos publicitarios y basa buena parte de sus ingresos en ellos.
Ozzie ha reconocido que el buscador "ha hecho un trabajo maravilloso" en este campo y que en Microsoft han "aprendido un poco de ellos". Pero advierte que tanto Google como Microsoft y sus competidores "no han hecho más que empezar a rascar" la superficie.
La compañía de Gates estáprobando en la actualidad un nuevo sistema de inserción de anuncios en sus páginas de Francia y Singapur. "Ahora tenemos en torno al 10% del mercado publicitario. Nuestra intención es crecer".
Anexo 3
Microsoft Launches Revamped Search Engine
By ELIZABETH M. GILLESPIE, AP Business Writer Wed Mar 8, 8:47 AM ET
SEATTLE - In its latest bid to catch up with rivals Google Inc. and Yahoo Inc. (Nasdaq:YHOO - news), Microsoft Corp. is launching a revamped Internet search engine it says will help computer users find information faster, view it more easily and organize it better.
Debuting in test form Wednesday, Windows Live Search is Microsoft's latest move in a major strategy shift that has the world's largest software company focusing more heavily on Internet-based software and services.
The goal of the shift, which includes initiatives dubbed Windows Live and Office Live, is to create online products to complement its main cash cows: the Windows operating system and Office business software.
Windows Live Search will power queries on live.com, Microsoft's Windows Live Web site, beginning Wednesday. Once the technology has been fully tested, Windows Live Search will replace the existing search engine that powers MSN.com. MSN spokesman Adam Sohn said the company has not determined how long it will run Windows Live Search as a test.
A key goal with the new search engine will be to give people more control over how they search for information and how they put it to use once they get it, said Yusuf Mehdi, senior vice president of information services at MSN, the division that's working on Windows Live.
"A lot of people think, 'Hey, ... Didn't Google become the popular search engine? Anddon't they just do a great job? And there's no room for improvement.'" Mehdi said. Once people get a feel for Windows Live Search, Mehdi said, "They're going to say, 'Holy cow, I had no idea that search could get this much better!'"
The new search engine includes features such as support for tabbed Web browsing, which lets people keep several search panes open in a single window. Microsoft said other features will include:
_A search slider bar that offers previews of data in various forms, perhaps just the Internet address of a Web site, or maybe a snippet of text. As the slider is adjusted, more or less information appears.
_A "smart scroll" function that displays all search results at once rather than on separate pages.
_Various ways to view pictures, say, as small "thumbnail" shots or full-sized images, without leaving the search page.
_An ability for users to save their search parameters as macros that can be run to perform the same search in the future. Microsoft said people will also be able to publish their search macros so people with similar interests can use them.
Joe Wilcox, an analyst with Jupiter Research, said he's not ready to make any predictions.
"Conceptually it sounds good. Execution will tell all," said Wilcox, who got an early briefing on the new search engine. Microsoft did not give analysts or reporters access to the search engine before its planned launch Wednesday.
Wilcox said Microsoft's best shot at gaining ground on its competitors is if it can make search results more relevant.
"There's something very alien about the whole keyword approach as a means of finding stuff," Wilcox said. "So if Microsoft can move away from that and actually let people ask questions, use more natural language ... that could really boost the usability of search. That's the kind of thing that could put pressure on Google."
Google ended January with a 48.2 percent share of the U.S. search market and Yahoo ranked second with a 22.2 percent share, according to Nielsen/NetRatings Inc. MSN ranked third with 11 percent of the market down slightly from a year earlier.
In another release slated for Wednesday, Microsoft said it was rolling out a new Windows Live toolbar that incorporates technology from Onfolio Inc., an Internet research and information management company it recently acquired.
Among other things, the toolbar includes a feature that will detect RSS (or Really Simple Syndication) data feeds, which a growing number of people are using to streamline news and other information they cull from the Internet.
Anexo 4
Pascal, Blaise, Pensées; Éd. Lafuma.
§199-072 H. Disproportion de l'homme.
9. - (Voilà où nous mènent les connaissances naturelles.
Si celles-Ià ne sont véritables il n'y a point de vérité dans l'homme, et si elles le sont il y trouve un grand sujet d'humiliation, forcé à s'abaisser d'une ou d'autre manière.
Et puisqu'il ne peut subsister sans les croire je souhaite avant que d'entrer dans de plus grandes recherches de la nature, qu'il la considère une fois sérieusement et à loisir, qu'il se regarde aussi soi-même - et qu'il juge s'il a quelque proportion avec elle, par la comparaison qu'il fera de ces deux objets.)
Que l'homme contemple donc la nature entière dans sa haute et pleine majesté, qu'il éloigne sa vue des objets bas qui l'environnent. Qu'il regarde cette éclatante lumière mise comme une lampe éternelle pour éclairer l'univers, que la terre lui paraisse comme un point au prix du vaste tour que cet astre décrit, et qu'il s'étonne de ce que ce vaste tour lui-même n'est qu'une pointe très délicate à l'égard de celui que ces astres, qui roulent dans le firmament, embrassent. Mais si notre vue s'arrête làque l'imagination passe outre, elle se lassera plutôt de concevoir que la nature de fournir. Tout le monde visible n'est qu'un trait imperceptible dans l'ample sein de la nature. Nulle idée n'en approche, nous avons beau enfler nos conceptions au-delà des espaces imaginables, nous n'enfantons que des atomes au prix de la réalité des choses. C'est une sphère infinie dont le centre est partout, la circonférence nulle part. Enfin c'est le plus grand caractère sensible de la toute-puissance de Dieu que notre imagination se perde dans cette pensée.
Que l'homme étant revenu à soi considère ce qu'il est au prix de ce qui est, qu'il se regarde comme égaré, et que de ce petit cachot où il se trouve logé, j'entends l'univers, il apprenne àestimer la terre, les royaumes, les villes, les maisons et soi-même, son juste prix.
Qu'est-ce qu'un homme, dans l'infini?
Mais pour lui présenter un autre prodige aussi étonnant, qu'il recherche dans ce qu'il connaît les choses les plus délicates, qu'un ciron lui offre dans la petitesse de son corps des parties incomparablement plus petites, des jambes avec des jointures, des veines dans ses jambes, du sang dans ses veines, des humeurs dans ce sang, des gouttes dans ces humeurs, des vapeurs dans ces gouttes, que divisant encore ces dernières choses il épuise ses forces en ces conceptions et que le dernier objet où il peut arriver soit maintenant celui de notre discours. Il pensera peut-être que c'est là l'extrême petitesse de la nature.
Je veux lui faire voir là-dedans un abîme nouveau. Je lui veux peindre non seulement l'univers visible, mais l'immensité qu'on peut concevoir de la nature dans l'enceinte de ce raccourci d'atome, qu'il y voie une infinitéd'univers, dont chacun a son firmament, ses planètes, sa terre, en la même proportion que le monde visible, dans cette terre des animaux, et enfin des cirons dans lesquels il retrouvera ce que les premiers ont donné, et trouvant encore dans les autres la même chose sans fin et sans repos, qu'il se perdra dans ces merveilles aussi étonnantes dans leur petitesse, que les autres par leur étendue, car qui n'admirera que notre corps, qui tantôt n'était pas perceptible dans l'univers imperceptible lui-même dans le sein du tout, soit à présent un colosse, un monde ou plutôt un tout à l'ègard du néant où l'on ne peut arriver. Qui se considérera de la sorte s'effraiera de soi-même et se considérant soutenu dans la masse que la nature lui a donnée entre ces deux abîmes de l'infini et du néant, il tremblera dans la vue de ces merveilles et je crois que sa curiosité se changeant en admiration il sera plus disposé à les contempler en silence qu'à les rechercher avec présomption.
Car enfin qu'est-ce que l'homme dans la nature? Un néant à l'égard de l'infini, un tout à l'égard du néant, un milieu entre rien et tout, infiniment éloigné de comprendre les extrêmes; la fin des choses et leurs principes sont pour lui invinciblement cachés dans un secret impénétrable.
Également incapable de voir le néant d'où il est tiré et l'infini où il est englouti.
Que fera(-t-)il donc sinon d'apercevoir quelque apparence du milieu des choses dans un désespoir éternel de connaître ni leur principe ni leur fin. Toutes choses sont sorties du néant et portées jusqu'àl'infini. Qui suivra ces étonnantes démarches? l'auteur de ces merveilles les comprend. Tout autre ne le peut faire.
Manque d'avoir contemplé ces infinis les hommes se sont portés témérairement à la recherche de la nature comme s'ils avaient quelque proportion avec elle.
C'est une chose étrange qu'ils ont voulu comprendre les principes des choses et de là arriver jusqu'à connaître tout, par une présomption aussi infinie que leur objet. Car il est sans doute qu'on ne peut former ce dessein sans une présomption ou sans une capacité infinie, comme la nature.
Quand on est instruit on comprend que la nature ayant gravé son image et celle de son auteur dans toutes choses elles tiennent presque toutes de sa double infinité. C'est ainsi que nous voyons que toutes les sciences sont infinies en l'étendue de leurs recherches, car qui doute que la géométrie par exemple a une infinité d'infinités de propositions à exposer. Elles sont aussi infinies dans la multitude et la délicatesse de leurs principes, car qui ne voit que ceux qu'on propose pour les derniers ne se soutiennent pas d'eux-mêmes et qu'ils sont appuyés sur d'autres qui en ayant d'autres pour appui ne souffrent jamais de dernier.
Mais nous faisons des derniers qui paraissent à la raison, comme on fait dans les choses matérielles où nous appelons un point indivisible, celui au-delà duquel nos sens n'aperçoivent plus rien, quoique divisible infiniment et par sa nature.
De ces deux infinis des sciences celui de grandeur est bien plus sensible, et c'est pourquoi il est arrivé à peu de personnes de prétendre connaître toutes choses. Je vais parler de tout, disait Démocrite.
Mais l'infinité en petitesse est bien moins visible. Les philosophes ont bien plutôt prétendu d'y arriver, et c'est là où tous ont achoppé. C'est ce qui a donné lieu à ces titres si ordinaires, Des principes des choses, Des principes de la philosophie, et aux semblables aussi fastueux en effet, quoique moins en apparence que cet autre qui crève les yeux De omni scibili.
On se croit naturellement bien plus capable d'arriver au centre des choses que d'embrasser leur circonférence, et l'étendue visible du monde nous surpasse visiblement. Mais comme c'est nous qui surpassons les petites choses nous nous croyons plus capables de les posséder, et cependant il ne faut pas moins de capacité pour aller jusqu'au néant que jusqu'au tout. Il la faut infinie pour l'un et l'autre, et il me semble que qui aurait compris les derniers principes des choses pourrait aussi arriver jusqu'à connaître l'infini. L'un dépend de l'autre et l'un conduit à l'autre. Ces extrémités se touchent et se réunissent à force de s'être éloignées et se retrouvent en Dieu, et en Dieu seulement.
Connaissons donc notre portée. Nous sommes quelque chose et ne sommes pas tout. Ce que nous avons d'être nous dérobe la connaissance des premiers principes qui naissent du néant, et le peu que nous avons d'être nous cache la vue de l'infini.
Notre intelligence tient dans l'ordre des choses intelligibles le même rang que notre corps dans l'étendue de la nature.
Bornés en tout genre, cet état qui tient le milieu entre deux extrêmes se trouve en toutes nos puissances. Nos sens n'aperçoivent rien d'extrême, trop de bruit nous assourdit, trop de lumière éblouit, trop de distance et trop de proximité empêche la vue. Trop de longueur et trop de brièveté de discours l'obscurcit, trop de vérité nous étonne. J'en sais qui ne peuvent comprendre que qui de zéro ôte 4 reste zéro. Les premiers principes ont trop d'évidence pour nous; trop de plaisir incommode, trop de consonances déplaisent dans la musique, et trop de bienfaits irritent. Nous voulons avoir de quoi surpasser la dette. Beneficia eo usque laeta sunt dum videntur exsolvi posse. Ubi multum antevenere pro gratia odium redditur. Nous ne sentons ni l'extrême chaud, ni l'extrême froid. Les qualités excessives nous sont ennemies et non pas sensibles, nous ne les sentons plus, nous les souffrons. Trop de jeunesse et trop de vieillesse empêche l'esprit; trop et trop peu d'instruction.
Enfin les choses extrêmes sont pour nous comme si elles n'étaient point et nous ne sommes point à leur égard; elles nous échappent ou nous à elles.
Voilà notre état véritable. C'est ce qui nous rend incapables de savoir certainement et d'ignorer absolument. Nous voguons sur un milieu vaste, toujours incertains et flottants, poussés d'un bout vers l'autre; quelque terme oùnous pensions nous attacher et nous affermir, il branle, et nous quitte, et si nous le suivons il échappe à nos prises, nous glisse et fuit d'une fuite éternelle; rien ne s'arrête pour nous. C'est l'état qui nous est naturel et toutefois le plus contraire à notre inclination. Nous brûlons du désir de trouver une assiette ferme, et une dernière base constante pour y édifier une tour qui s'élève à (l')infini, mais tout notre fondement craque et la terre s'ouvre jusqu'aux abîmes.
Ne cherchons donc point d'assurance et de fermeté; notre raison est toujours déçue par l'inconstance des apparences : rien ne peut fixer le fini entre les deux infinis qui l'enferment et le fuient.
Cela étant bien compris je crois qu'on se tiendra en repos, chacun dans l'état où la nature l'a placé.
Ce milieu qui nous est échu en partage étant toujours distant des extrêmes, qu'importe qu'un autre ait un peu plus d'intelligence des choses s'il en a, et s'il les prend un peu de plus haut, n'est-il pas toujours infiniment éloigné du bout et la durée de notre vie n'est-elle pas également infime de l'éternité pour durer dix ans davantage.
Dans la vue de ces infinis tous les finis sont égaux et je ne vois pas pourquoi asseoir son imagination plutôt sur un que sur l'autre. La seule comparaison que nous faisons de nous au fini nous fait peine.
Si l'homme s'étudiait il verrait combien il est incapable de passer outre. Comment se pourrait-il qu'une partie connût le tout? mais il aspirera peut-être à connaître au moins les parties avec lesquelles il a de la proportion. Mais les parties du monde ont toutes un tel rapport et un tel enchaînement l'une avec l'autre que je crois impossible de connaître l'une sans l'autre et sans le tout.
L'homme par exemple a rapport à tout ce qu il connaît. Il a besoin de lieu pour le contenir, de temps pour durer, de mouvement pour vivre, d'éléments pour le composer, de chaleur et d'aliments pour se nourrir, d'air pour respirer. Il voit la lumière, il sent les corps, enfin tout tombe sous son alliance. Il faut donc pour connaître l'homme savoir d'où vient qu'il a besoin d'air pour subsister et pour connaître l'air, savoir par où il a ce rapport à la vie de l'homme, etc.
La flamme ne subsiste point sans l'air; donc pour connaître l'un il faut connaître l'autre.
Donc toutes choses étant causées et causantes, aidées et aidantes, médiates et immédiates et toutes s'entretenant par un lien naturel et insensible qui lie les plus éloignées et les plus différentes, je tiens impossible de connaître les parties sans connaître le tout, non plus que de connaître le tout sans connaître particulièrement les parties.
(L'éternité des choses en elles-mêmes ou en Dieu doit encore étonner notre petite durée.
L'immobilité fixe et constante de la nature, comparaison au changement continuel qui se passe en nous doit faire le même effett.)
Et ce qui achève notre impuissance - à connaître les choses est qu'elles sont simples en elles-mêmes et que nous sommes composés de deux natures opposées et de divers genres, d'âme et de corps. Car il est impossible que la partie qui raisonne en nous soit autre que spirituelle et quand on prétendrait que nous serions simplement corporels cela nous exclurait bien davantage de la connaissance des choses, n'y ayant rien de si inconcevable que de dire que la matière se connaît soi-même. Il ne nous est pas possible de connaître comment elle se connaîtrait.
Et ainsi, si nous (sommes) simples matériels nous ne pouvons rien du tout connaître, et si nous sommes composés d'esprit et de matière nous ne pouvons connaître parfaitement les choses simples spirituelles ou corporelles.
De là vient que presque tous les philosophes confondent les idées des choses et parlent des choses corporelles spirituellement et des spirituelles corporellement, car ils disent hardiment que les corps tend(ent) en bas, qu'ils aspirent à leur centre, qu'ils fuient leur destruction, qu'ils craignent le vide, qu'ils (ont) des inclinations, des sympathies, des antipathies, toutes choses qui n'appartiennent qu'aux esprits. Et en parlant des esprits ils les considèrent comme en un lieu, et leur attribuent le mouvement d'une place à une autre, qui sont choses qui n'appartiennent qu'aux corps.
Au lieu de recevoir les idées de ces choses pures, nous les teignons de nos qualités et empreignons notre être composé(de) toutes les choses simples que nous contemplons.
Qui ne croirait à nous voir composer toutes choses d'esprit et de corps que ce mélange-là nous serait bien compréhensible. C'est néanmoins la chose qu'on comprend le moins; l'homme est à lui-même le plus prodigieux objet de la nature, car il ne peut concevoir ce que c'est que corps et encore moins ce que c'est qu'esprit, et moins qu'aucune chose comment un corps peut être uni avec un esprit. C'est là le comble de ses difficultés et cependant c'est son propre être modus quo corporibus adherent spiritus comprehendi ab homme non potest, et hoc tamen homo est.[ Saint Àugustin, Cité de Dieu, XXI, 10 « La maniére dont l'esprit est uni au corps ne peut être comprise par l'homme et cependant c'est cela même l'homme.»]
Enfin pour consommer la preuve de notre faiblesse je finirai par ces deux considérations...
Pascal, Blaise, Pensées; Éd. Lafuma.
§199-072 H. Disproportion de l'homme.
9. - (Voilà où nous mènent les connaissances naturelles.
Si celles-Ià ne sont véritables il n'y a point de vérité dans l'homme, et si elles le sont il y trouve un grand sujet d'humiliation, forcé à s'abaisser d'une ou d'autre manière.
Et puisqu'il ne peut subsister sans les croire je souhaite avant que d'entrer dans de plus grandes recherches de la nature, qu'il la considère une fois sérieusement et à loisir, qu'il se regarde aussi soi-même - et qu'il juge s'il a quelque proportion avec elle, par la comparaison qu'il fera de ces deux objets.)
Que l'homme contemple donc la nature entière dans sa haute et pleine majesté, qu'il éloigne sa vue des objets bas qui l'environnent. Qu'il regarde cette éclatante lumière mise comme une lampe éternelle pour éclairer l'univers, que la terre lui paraisse comme un point au prix du vaste tour que cet astre décrit, et qu'il s'étonne de ce que ce vaste tour lui-même n'est qu'une pointe très délicate à l'égard de celui que ces astres, qui roulent dans le firmament, embrassent. Mais si notre vue s'arrête làque l'imagination passe outre, elle se lassera plutôt de concevoir que la nature de fournir. Tout le monde visible n'est qu'un trait imperceptible dans l'ample sein de la nature. Nulle idée n'en approche, nous avons beau enfler nos conceptions au-delà des espaces imaginables, nous n'enfantons que des atomes au prix de la réalité des choses. C'est une sphère infinie dont le centre est partout, la circonférence nulle part. Enfin c'est le plus grand caractère sensible de la toute-puissance de Dieu que notre imagination se perde dans cette pensée.
Que l'homme étant revenu à soi considère ce qu'il est au prix de ce qui est, qu'il se regarde comme égaré, et que de ce petit cachot où il se trouve logé, j'entends l'univers, il apprenne àestimer la terre, les royaumes, les villes, les maisons et soi-même, son juste prix.
Qu'est-ce qu'un homme, dans l'infini?
Mais pour lui présenter un autre prodige aussi étonnant, qu'il recherche dans ce qu'il connaît les choses les plus délicates, qu'un ciron lui offre dans la petitesse de son corps des parties incomparablement plus petites, des jambes avec des jointures, des veines dans ses jambes, du sang dans ses veines, des humeurs dans ce sang, des gouttes dans ces humeurs, des vapeurs dans ces gouttes, que divisant encore ces dernières choses il épuise ses forces en ces conceptions et que le dernier objet où il peut arriver soit maintenant celui de notre discours. Il pensera peut-être que c'est là l'extrême petitesse de la nature.
Je veux lui faire voir là-dedans un abîme nouveau. Je lui veux peindre non seulement l'univers visible, mais l'immensité qu'on peut concevoir de la nature dans l'enceinte de ce raccourci d'atome, qu'il y voie une infinitéd'univers, dont chacun a son firmament, ses planètes, sa terre, en la même proportion que le monde visible, dans cette terre des animaux, et enfin des cirons dans lesquels il retrouvera ce que les premiers ont donné, et trouvant encore dans les autres la même chose sans fin et sans repos, qu'il se perdra dans ces merveilles aussi étonnantes dans leur petitesse, que les autres par leur étendue, car qui n'admirera que notre corps, qui tantôt n'était pas perceptible dans l'univers imperceptible lui-même dans le sein du tout, soit à présent un colosse, un monde ou plutôt un tout à l'ègard du néant où l'on ne peut arriver. Qui se considérera de la sorte s'effraiera de soi-même et se considérant soutenu dans la masse que la nature lui a donnée entre ces deux abîmes de l'infini et du néant, il tremblera dans la vue de ces merveilles et je crois que sa curiosité se changeant en admiration il sera plus disposé à les contempler en silence qu'à les rechercher avec présomption.
Car enfin qu'est-ce que l'homme dans la nature? Un néant à l'égard de l'infini, un tout à l'égard du néant, un milieu entre rien et tout, infiniment éloigné de comprendre les extrêmes; la fin des choses et leurs principes sont pour lui invinciblement cachés dans un secret impénétrable.
Également incapable de voir le néant d'où il est tiré et l'infini où il est englouti.
Que fera(-t-)il donc sinon d'apercevoir quelque apparence du milieu des choses dans un désespoir éternel de connaître ni leur principe ni leur fin. Toutes choses sont sorties du néant et portées jusqu'àl'infini. Qui suivra ces étonnantes démarches? l'auteur de ces merveilles les comprend. Tout autre ne le peut faire.
Manque d'avoir contemplé ces infinis les hommes se sont portés témérairement à la recherche de la nature comme s'ils avaient quelque proportion avec elle.
C'est une chose étrange qu'ils ont voulu comprendre les principes des choses et de là arriver jusqu'à connaître tout, par une présomption aussi infinie que leur objet. Car il est sans doute qu'on ne peut former ce dessein sans une présomption ou sans une capacité infinie, comme la nature.
Quand on est instruit on comprend que la nature ayant gravé son image et celle de son auteur dans toutes choses elles tiennent presque toutes de sa double infinité. C'est ainsi que nous voyons que toutes les sciences sont infinies en l'étendue de leurs recherches, car qui doute que la géométrie par exemple a une infinité d'infinités de propositions à exposer. Elles sont aussi infinies dans la multitude et la délicatesse de leurs principes, car qui ne voit que ceux qu'on propose pour les derniers ne se soutiennent pas d'eux-mêmes et qu'ils sont appuyés sur d'autres qui en ayant d'autres pour appui ne souffrent jamais de dernier.
Mais nous faisons des derniers qui paraissent à la raison, comme on fait dans les choses matérielles où nous appelons un point indivisible, celui au-delà duquel nos sens n'aperçoivent plus rien, quoique divisible infiniment et par sa nature.
De ces deux infinis des sciences celui de grandeur est bien plus sensible, et c'est pourquoi il est arrivé à peu de personnes de prétendre connaître toutes choses. Je vais parler de tout, disait Démocrite.
Mais l'infinité en petitesse est bien moins visible. Les philosophes ont bien plutôt prétendu d'y arriver, et c'est là où tous ont achoppé. C'est ce qui a donné lieu à ces titres si ordinaires, Des principes des choses, Des principes de la philosophie, et aux semblables aussi fastueux en effet, quoique moins en apparence que cet autre qui crève les yeux De omni scibili.
On se croit naturellement bien plus capable d'arriver au centre des choses que d'embrasser leur circonférence, et l'étendue visible du monde nous surpasse visiblement. Mais comme c'est nous qui surpassons les petites choses nous nous croyons plus capables de les posséder, et cependant il ne faut pas moins de capacité pour aller jusqu'au néant que jusqu'au tout. Il la faut infinie pour l'un et l'autre, et il me semble que qui aurait compris les derniers principes des choses pourrait aussi arriver jusqu'à connaître l'infini. L'un dépend de l'autre et l'un conduit à l'autre. Ces extrémités se touchent et se réunissent à force de s'être éloignées et se retrouvent en Dieu, et en Dieu seulement.
Connaissons donc notre portée. Nous sommes quelque chose et ne sommes pas tout. Ce que nous avons d'être nous dérobe la connaissance des premiers principes qui naissent du néant, et le peu que nous avons d'être nous cache la vue de l'infini.
Notre intelligence tient dans l'ordre des choses intelligibles le même rang que notre corps dans l'étendue de la nature.
Bornés en tout genre, cet état qui tient le milieu entre deux extrêmes se trouve en toutes nos puissances. Nos sens n'aperçoivent rien d'extrême, trop de bruit nous assourdit, trop de lumière éblouit, trop de distance et trop de proximité empêche la vue. Trop de longueur et trop de brièveté de discours l'obscurcit, trop de vérité nous étonne. J'en sais qui ne peuvent comprendre que qui de zéro ôte 4 reste zéro. Les premiers principes ont trop d'évidence pour nous; trop de plaisir incommode, trop de consonances déplaisent dans la musique, et trop de bienfaits irritent. Nous voulons avoir de quoi surpasser la dette. Beneficia eo usque laeta sunt dum videntur exsolvi posse. Ubi multum antevenere pro gratia odium redditur. Nous ne sentons ni l'extrême chaud, ni l'extrême froid. Les qualités excessives nous sont ennemies et non pas sensibles, nous ne les sentons plus, nous les souffrons. Trop de jeunesse et trop de vieillesse empêche l'esprit; trop et trop peu d'instruction.
Enfin les choses extrêmes sont pour nous comme si elles n'étaient point et nous ne sommes point à leur égard; elles nous échappent ou nous à elles.
Voilà notre état véritable. C'est ce qui nous rend incapables de savoir certainement et d'ignorer absolument. Nous voguons sur un milieu vaste, toujours incertains et flottants, poussés d'un bout vers l'autre; quelque terme oùnous pensions nous attacher et nous affermir, il branle, et nous quitte, et si nous le suivons il échappe à nos prises, nous glisse et fuit d'une fuite éternelle; rien ne s'arrête pour nous. C'est l'état qui nous est naturel et toutefois le plus contraire à notre inclination. Nous brûlons du désir de trouver une assiette ferme, et une dernière base constante pour y édifier une tour qui s'élève à (l')infini, mais tout notre fondement craque et la terre s'ouvre jusqu'aux abîmes.
Ne cherchons donc point d'assurance et de fermeté; notre raison est toujours déçue par l'inconstance des apparences : rien ne peut fixer le fini entre les deux infinis qui l'enferment et le fuient.
Cela étant bien compris je crois qu'on se tiendra en repos, chacun dans l'état où la nature l'a placé.
Ce milieu qui nous est échu en partage étant toujours distant des extrêmes, qu'importe qu'un autre ait un peu plus d'intelligence des choses s'il en a, et s'il les prend un peu de plus haut, n'est-il pas toujours infiniment éloigné du bout et la durée de notre vie n'est-elle pas également infime de l'éternité pour durer dix ans davantage.
Dans la vue de ces infinis tous les finis sont égaux et je ne vois pas pourquoi asseoir son imagination plutôt sur un que sur l'autre. La seule comparaison que nous faisons de nous au fini nous fait peine.
Si l'homme s'étudiait il verrait combien il est incapable de passer outre. Comment se pourrait-il qu'une partie connût le tout? mais il aspirera peut-être à connaître au moins les parties avec lesquelles il a de la proportion. Mais les parties du monde ont toutes un tel rapport et un tel enchaînement l'une avec l'autre que je crois impossible de connaître l'une sans l'autre et sans le tout.
L'homme par exemple a rapport à tout ce qu il connaît. Il a besoin de lieu pour le contenir, de temps pour durer, de mouvement pour vivre, d'éléments pour le composer, de chaleur et d'aliments pour se nourrir, d'air pour respirer. Il voit la lumière, il sent les corps, enfin tout tombe sous son alliance. Il faut donc pour connaître l'homme savoir d'où vient qu'il a besoin d'air pour subsister et pour connaître l'air, savoir par où il a ce rapport à la vie de l'homme, etc.
La flamme ne subsiste point sans l'air; donc pour connaître l'un il faut connaître l'autre.
Donc toutes choses étant causées et causantes, aidées et aidantes, médiates et immédiates et toutes s'entretenant par un lien naturel et insensible qui lie les plus éloignées et les plus différentes, je tiens impossible de connaître les parties sans connaître le tout, non plus que de connaître le tout sans connaître particulièrement les parties.
(L'éternité des choses en elles-mêmes ou en Dieu doit encore étonner notre petite durée.
L'immobilité fixe et constante de la nature, comparaison au changement continuel qui se passe en nous doit faire le même effett.)
Et ce qui achève notre impuissance - à connaître les choses est qu'elles sont simples en elles-mêmes et que nous sommes composés de deux natures opposées et de divers genres, d'âme et de corps. Car il est impossible que la partie qui raisonne en nous soit autre que spirituelle et quand on prétendrait que nous serions simplement corporels cela nous exclurait bien davantage de la connaissance des choses, n'y ayant rien de si inconcevable que de dire que la matière se connaît soi-même. Il ne nous est pas possible de connaître comment elle se connaîtrait.
Et ainsi, si nous (sommes) simples matériels nous ne pouvons rien du tout connaître, et si nous sommes composés d'esprit et de matière nous ne pouvons connaître parfaitement les choses simples spirituelles ou corporelles.
De là vient que presque tous les philosophes confondent les idées des choses et parlent des choses corporelles spirituellement et des spirituelles corporellement, car ils disent hardiment que les corps tend(ent) en bas, qu'ils aspirent à leur centre, qu'ils fuient leur destruction, qu'ils craignent le vide, qu'ils (ont) des inclinations, des sympathies, des antipathies, toutes choses qui n'appartiennent qu'aux esprits. Et en parlant des esprits ils les considèrent comme en un lieu, et leur attribuent le mouvement d'une place à une autre, qui sont choses qui n'appartiennent qu'aux corps.
Au lieu de recevoir les idées de ces choses pures, nous les teignons de nos qualités et empreignons notre être composé(de) toutes les choses simples que nous contemplons.
Qui ne croirait à nous voir composer toutes choses d'esprit et de corps que ce mélange-là nous serait bien compréhensible. C'est néanmoins la chose qu'on comprend le moins; l'homme est à lui-même le plus prodigieux objet de la nature, car il ne peut concevoir ce que c'est que corps et encore moins ce que c'est qu'esprit, et moins qu'aucune chose comment un corps peut être uni avec un esprit. C'est là le comble de ses difficultés et cependant c'est son propre être modus quo corporibus adherent spiritus comprehendi ab homme non potest, et hoc tamen homo est.[ Saint Àugustin, Cité de Dieu, XXI, 10 « La maniére dont l'esprit est uni au corps ne peut être comprise par l'homme et cependant c'est cela même l'homme.»]
Enfin pour consommer la preuve de notre faiblesse je finirai par ces deux considérations...
Anexo 5
Les notes sans signature, et qui sont indiquées par des lettres, sont de Voltaire.
Les notes signées d'un K sont des éditeurs de Kehl, MM. Condorcet et Decroix. Il est impossible de faire rigoureusement la part de chacun.
Les additions que j'ai faites aux notes de Voltaire ou aux notes des éditeurs de Kehl, en sont séparées par un , et sont, comme mes notes, signées de l'initiale de mon nom.
BEUCHOT.
4 octobre 1829.
MICROMÉGAS,
HISTOIRE PHILOSOPHIQUE.
CHAPITRE I.
Voyage d'un habitant du monde de l'étoile Sirius dans la planète de Saturne.
Dans une de ces planètes qui tournent autour de l'étoile nommée Sirius il y avait un jeune homme de beaucoup d'esprit, que j'ai eu l'honneur de connaître dans le dernier voyage qu'il fit sur notre petite fourmilière; il s'appelait Micromégas[1], nom qui convient fort à tous les grands. Il avait huit lieues de haut: j'entends par huit lieues, vingt-quatre mille pas géométriques de cinq pieds chacun.
[1] De micros, petit, et de megas, grand. B.
Quelques géomètres[2], gens toujours utiles au public, prendront sur-le-champ la plume, et trouveront que, puisque M. Micromégas, habitant du pays de Sirius, a de la tête aux pieds vingt-quatre mille pas, qui font cent vingt mille pieds de roi, et que nous autres citoyens de la terre nous n'avons guère que cinq pieds, et que notre globe a neuf mille lieues de tour; ils trouveront, dis-je, qu'il faut absolument que le globe qui l'a produit ait au juste vingt-un millions six cent mille fois plus de circonférence que notre petite terre. Rien n'est plus simple et plus ordinaire dans la nature. Les états de quelques souverains d'Allemagne ou d'Italie, dont on peut faire le tour en une demi-heure, comparés à l'empire de Turquie, de Moscovie, ou de la Chine, ne sont qu'une très faible image des prodigieuses différences que la nature a mises dans tous les êtres.
[2] C'est ainsi qu'on lit dans les premières éditions. D'autres, au lieu de géomètres, portent algébristes. B.
La taille de son excellence étant de la hauteur que j'ai dite, tous nos sculpteurs et tous nos peintres conviendront sans peine que sa ceinture peut avoir cinquante mille pieds de roi de tour; ce qui fait une très jolie proportion. [3]Son nez étant le tiers de son beau visage, et son beau visage étant la septième partie de la hauteur de son beau corps, il faut avouer que le nez du Sirien a six mille trois cent trente-trois pieds de roi plus une fraction; ce qui était à démontrer.
[3] Je rétablis celte phrase d'après les premières éditions. B.
Quant à son esprit, c'est un des plus cultivés que nous ayons; il sait beaucoup de choses; il en a inventé quelques unes: il n'avait pas encore deux cent cinquante ans; et il étudiait, selon la coutume, au collège le plus célèbre[4] de sa planète, lorsqu'il devina, par la force de son esprit, plus de cinquante propositions d'Euclide. C'est dix-huit de plus que Blaise Pascal, lequel, après en avoir deviné trente-deux en se jouant, àce que dit sa soeur, devint depuis un géomètre assez médiocre[5], et un fort mauvais métaphysicien. Vers les quatre cent cinquante ans, au sortir de l'enfance, il disséqua beaucoup de ces petits insectes qui n'ont pas cent pieds de diamètre, et qui se dérobent aux microscopes ordinaires; il en composa un livre fort curieux, mais qui lui fit quelques affaires. Le muphti de son pays, grand vétillard, et fort ignorant, trouva dans son livre des propositions suspectes, malsonnantes, téméraires[6], hérétiques, sentant l'hérésie, et le poursuivit vivement: il s'agissait de savoir si la forme substantielle des puces de Sirius était de même nature que celle des colimaçons. Micromégas se défendit avec esprit; il mit les femmes de son côté; le procès dura deux cent vingt ans. Enfin le muphti fit condamner le livre par des jurisconsultes qui ne l'avaient pas lu, et l'auteur eut ordre de ne paraître à la cour de huit cents années[7].
[4] Au lieu de le plut célèbre, qu'on lit dans la première édition, les êdilions postérieures portent: des jésuites. B.
[5] Pascal devint un très grand géomètre, non dans la classe de ceux qui ont contribué par de grandes découvertes au progrès des sciences, comme Descartes, Newton, mais dans celle des géomètres qui ont montrépar leurs ouvrages un génie du premier ordre. K.
[6] L'édition que je crois l'originale, porte: téméraires, sentant l'hérésie. Le texte actuel existe dès 1756. B.
[7] M. de Voltaire avait été persécuté par le théatin Boyer, pour avoir dit dans ses Lettres philosophiques que les facultés de nôtre ame se développent en même temps que nos organes, de la même manière que les facultés de l'ame des animaux. K.
Il ne fut que médiocrement affligé d'être banni d'une cour qui n'était remplie que de tracasseries et de petitesses. Il fit une chanson fort plaisante contre le muphti, dont celui-ci ne s'embarrassa guère; et il se mit à voyager de planète en planète, pour achever de se former l'esprit et le coeur_[8], comme l'on dit. Ceux qui ne voyagent qu'en chaise de poste ou en berline seront sans doute étonnés des équipages de là-haut; car nous autres, sur notre petit tas de boue, nous ne concevons rien au-delà de nos usages. Notre voyageur connaissait merveilleusement les lois de la gravitation, et toutes les forces attractives et répulsives. Il s'en servait si à propos, que, tantôt à l'aide d'un rayon du soleil, tantôt par la commodité d'une comète, il allait de globe en globe lui et les siens, comme un oiseau voltige de branche en branche. Il parcourut la voie lactée en peu de temps; et je suis obligé d'avouer qu'il ne vit jamais, à travers les étoiles dont elle est semée, ce beau ciel empyrée que l'illustre vicaire Derham[9] se vante d'avoir vu au bout de sa lunette. Ce n'est pas que je prétende que M. Derham ait mal vu, à Dieu ne plaise! mais Micromégas était sur les lieux, c'est un bon observateur, et je ne veux contredire personne. Micromégas, après avoir bien tourné, arriva dans le globe de Saturne. Quelque accoutumé qu'il fût àvoir des choses nouvelles, il ne put d'abord, en voyant la petitesse du globe et de ses habitants, se défendre de ce sourire de supériorité qui échappe quelquefois aux plus sages. Car enfin Saturne n'est guère que neuf cents fois plus gros que la terre, et les citoyens de ce pays-là sont des nains qui n'ont que mille toises de haut ou environ. Il s'en moqua un peu d'abord avec ses gens, à peu près comme un musicien italien se met àrire de la musique de Lulli, quand il vient en France. Mais, comme le Sirien avait un bon esprit, il comprit bien vite qu'un être pensant peut fort bien n'être pas ridicule pour n'avoir que six mille pieds de haut. Il se familiarisa avec les Saturniens, après les avoir étonnés. Il lia une étroite amitié avec le secrétaire de l'académie de Saturne, homme de beaucoup d'esprit, qui n'avait, àla vérité, rien inventé, mais qui rendait un fort bon compte des inventions des autres, et qui fesait passablement de petits vers et de grands calculs. Je rapporterai ici, pour la satisfaction des lecteurs, une conversation singulière que Micromégas eut un jour avec M. le secrétaire.
[8] Voyez ma note, page 110. B. [cette note, dans Zadig, dit: "Ce trait porte surtout contre Rollin, qui emploie souvent ces expressions dans son Traité des études. Voltaire y revient souvent: voyez, dans le présent volume, le chapitre I de Micromégas , et dans le tome XXXIV, le chapitre XI de l'_Homme aux quarante écus, le chapitre IX du Taureau blanc; et tome XI, le second vers du chant VIII de la Pucelle. B."]
[9] Savant Anglais, autour de la Théologie astronomique, de quelques autres ouvrages qui ont pour objet de prouver l'existence de Dieu par le détail des merveilles de la nature: malheureusement lui et ses imitateurs se trompent souvent dans l'exposition de ces merveilles; ils s'extasient sur la sagesse qui se montre dans l'ordre d'un phénomène, et on découvre que ce phénomène est tout différent de ce qu'ils ont supposé; alors c'est ce nouvel ordre qui leur parait un chef-d'oeuvre de sagesse. Ce défaut, commun à tous les ouvrages de ce genre, les a décrédités. On sait trop d'avance que, de quelque manière que les choses soient, l'auteur finira toujours par les admirer. K.
CHAPITRE II.
Conversation de l'habitant de Sirius avec celui de Saturne.
Après que son excellence se fut couchée, et que le secrétaire se fut approché de son visage, Il faut avouer, dit Micromégas, que la nature est bien variée. Oui, dit le Saturnien, la nature est comme un parterre dont les fleurs..... Ah! dit l'autre, laissez là votre parterre. Elle est, reprit le secrétaire, comme une assemblée de blondes et de brunes, dont les parures.... Eh! qu'ai-je àfaire de vos brunes? dit l'autre. Elle est donc comme une galerie de peintures dont les traits..... Eh non! dit le voyageur, encore une fois la nature est comme la nature. Pourquoi lui chercher des comparaisons? Pour vous plaire, répondit le secrétaire. Je ne veux point qu'on me plaise, répondit le voyageur; je veux qu'on m'instruise; commencez d'abord par me dire combien les hommes de votre globe ont de sens. Nous en avons soixante et douze, dit l'académicien; et nous nous plaignons tous les jours du peu. Notre imagination va au-delà de nos besoins; nous trouvons qu'avec nos soixante et douze sens, notre anneau, nos cinq lunes, nous sommes trop bornés; et, malgré toute notre curiositéet le nombre assez grand de passions qui résultent de nos soixante et douze sens, nous avons tout le temps de nous ennuyer. Je le crois bien, dit Micromégas; car dans notre globe nous avons près de mille sens; et il nous reste encore je ne sais quel désir vague, je ne sais quelle inquiétude, qui nous avertit sans cesse que nous sommes peu de chose, et qu'il y a des êtres beaucoup plus parfaits. J'ai un peu voyagé; j'ai vu des mortels fort au-dessous de nous; j'en ai vu de fort supérieurs: mais je n'en ai vu aucuns qui n'aient plus de désirs que de vrais besoins, et plus de besoins que de satisfaction. J'arriverai peut-être un jour au pays oùil ne manque rien; mais jusqu'à présent personne ne m'a donné de nouvelles positives de ce pays-là. Le Saturnien et le Sirien s'épuisèrent alors en conjectures; mais, après beaucoup de raisonnements fort ingénieux et fort incertains, il en fallut revenir aux faits. Combien de temps vivez-vous? dit le Sirien. Ah! bien peu, répliqua le petit homme de Saturne. C'est tout comme chez nous, dit le Sirien: nous nous plaignons toujours du peu. Il faut que ce soit une loi universelle de la nature. Hélas! nous ne vivons, dit le Saturnien, que cinq cents grandes révolutions du soleil. (Cela revient à quinze mille ans ou environ, à compter à notre manière.) Vous voyez bien que c'est mourir presque au moment que l'on est né; notre existence est un point, notre durée un instant, notre globe un atome. A peine a-t-on commencé à s'instruire un peu que la mort arrive avant qu'on ait de l'expérience. Pour moi, je n'ose faire aucuns projets; je me trouve comme une goutte d'eau dans un océan immense. Je suis honteux, surtout devant vous, de la figure ridicule que je fais dans ce monde. Micromégas lui repartit: Si vous n'étiez pas philosophe, je craindrais de vous affliger en vous apprenant que notre vie est sept cents fois plus longue que la vôtre; mais vous savez trop bien que quand il faut rendre son corps aux éléments, et ranimer la nature sous une autre forme, ce qui s'appelle mourir; quand ce moment de métamorphose est venu, avoir vécu une éternité, ou avoir vécu un jour, c'est précisément la même chose. J'ai été dans des pays où l'on vit mille fois plus long-temps que chez moi, et j'ai trouvé qu'on y murmurait encore. Mais il y a partout des gens de bon sens qui savent prendre leur parti et remercier l'Auteur de la nature. Il a répandu sur cet univers une profusion de variétés avec une espèce d'uniformité admirable. Par exemple tous les êtres pensants sont différents, et tous se ressemblent au fond par le don de la pensée et des désirs. La matière est partout étendue; mais elle a dans chaque globe des propriétés diverses. Combien comptez-vous de ces propriétés diverses dans votre matière? Si vous parlez de ces propriétés, dit le Saturnien, sans lesquelles nous croyons que ce globe ne pourrait subsister tel qu'il est, nous en comptons trois cents, comme l'étendue, l'impénétrabilité, la mobilité, la gravitation, la divisibilité, et le reste. Apparemment, répliqua le voyageur, que ce petit nombre suffit aux vues que le Créateur avait sur votre petite habitation. J'admire en tout sa sagesse; je vois partout des différences, mais aussi partout des proportions. Votre globe est petit, vos habitants le sont aussi; vous avez peu de sensations; votre matière a peu de propriétés; tout cela est l'ouvrage de la Providence. De quelle couleur est votre soleil bien examiné? D'un blanc fort jaunâtre, dit le Saturnien; et quand nous divisons un de ses rayons, nous trouvons qu'il contient sept couleurs. Notre soleil tire sur le rouge, dit le Sirien, et nous avons trente-neuf couleurs primitives. Il n'y a pas un soleil, parmi tous ceux dont j'ai approché, qui se ressemble, comme chez vous il n'y a pas un visage qui ne soit différent de tous les autres.
Après plusieurs questions de cette nature, il s'informa combien de substances essentiellement différentes on comptait dans Saturne. Il apprit qu'on n'en comptait qu'une trentaine, comme Dieu, l'espace, la matière, les êtres étendus qui sentent, les êtres étendus qui sentent et qui pensent, les êtres pensants qui n'ont point d'étendue; ceux qui se pénètrent, ceux qui ne se pénètrent pas, et le reste. Le Sirien, chez qui on en comptait trois cents et qui en avait découvert trois mille autres dans ses voyages, étonna prodigieusement le philosophe de Saturne. Enfin, après s'être communiqué l'un àl'autre un peu de ce qu'ils savaient et beaucoup de ce qu'ils ne savaient pas, après avoir raisonné pendant une révolution du soleil, ils résolurent de faire ensemble un petit voyage philosophique.
CHAPITRE III.
Voyage des deux habitants de Sirius et de Saturne.
Nos deux philosophes étaient prêts à s'embarquer dans l'atmosphère de Saturne avec une fort jolie provision d'instruments de mathématiques, lorsque la maîtresse du Saturnien, qui en eut des nouvelles, vint en larmes faire ses remontrances. C'était une jolie petite brune qui n'avait que six cent soixante toises, mais qui réparait par bien des agréments la petitesse de sa taille. Ah! cruel! s'écria-t-elle, après t'avoir résistéquinze cents ans, lorsque enfin je commençais à me rendre, quand j'ai à peine passé cent[1] ans entre tes bras, tu me quittes pour aller voyager avec un géant d'un autre monde; va, tu n'es qu'un curieux, tu n'as jamais eu d'amour: si tu étais un vrai Saturnien, tu serais fidèle. Où vas-tu courir? que veux-tu? nos cinq lunes sont moins errantes que toi, notre anneau est moins changeant. Voilàqui est fait, je n'aimerai jamais plus personne. Le philosophe l'embrassa, pleura avec elle, tout philosophe qu'il était; et la dame, après s'être pâmée, alla se consoler avec un petit-maître du pays.
[1] L'édition de 1773 est la première qui porte cent; toutes les éditions précédentes portent: deux cents. B.
Cependant nos deux curieux partirent; ils sautèrent d'abord sur l'anneau, qu'ils trouvèrent assez plat, comme l'a fort bien deviné un illustre habitant de notre petit globe[2]; de là ils allèrent aisément de lune en lune. Une comète passait tout auprès de la dernière; ils s'élancèrent sur elle avec leurs domestiques et leurs instruments. Quand ils eurent fait environ cent cinquante millions de lieues, ils rencontrèrent les satellites de Jupiter. Ils passèrent dans Jupiter même, et y restèrent une année, pendant laquelle ils apprirent de fort beaux secrets qui seraient actuellement sous presse sans messieurs les inquisiteurs, qui ont trouvé quelques propositions un peu dures. Mais j'en ai lu le manuscrit dans la bibliothèque de l'illustre archevêque de...., qui m'a laissé voir ses livres avec cette générosité et cette bonté qu'on ne saurait assez louer. Aussi je lui promets un long article dans la première édition qu'on fera de Moréri, et je n'oublierai pas surtout messieurs ses enfants, qui donnent une si grande espérance de perpétuer la race de leur illustre père.
[2] Huygens. Voyez. tome XXVI, page 398. B.
Mais revenons à nos voyageurs. En sortant de Jupiter, ils traversèrent un espace d'environ cent millions de lieues, et ils côtoyèrent la planète de Mars, qui, comme on sait, est cinq fois plus petite que notre petit globe; ils virent deux lunes qui servent à cette planète, et qui ont échappé aux regards de nos astronomes. Je sais bien que le père Castel écrira, et même assez plaisamment, contre l'existence de ces deux lunes; mais je m'en rapporte à ceux qui raisonnent par analogie. Ces bons philosophes-là savent combien il serait difficile que Mars, qui est si loin du soleil, se passât àmoins de deux lunes. Quoi qu'il en soit, nos gens trouvèrent cela si petit, qu'ils craignirent de n'y pas trouver de quoi coucher, et ils passèrent leur chemin comme deux voyageurs qui dédaignent un mauvais cabaret de village, et poussent jusqu'à la ville voisine. Mais le Sirien et son compagnon se repentirent bientôt. Ils allèrent long-temps, et ne trouvèrent rien. Enfin ils aperçurent une petite lueur, c'était la terre; cela fit pitié à des gens qui venaient de Jupiter. Cependant, de peur de se repentir une seconde fois, ils résolurent de débarquer. Ils passèrent sur la queue de la comète, et, trouvant une aurore boréale toute prête, ils se mirent dedans, et arrivèrent à terre sur le bord septentrional de la mer Baltique, le cinq juillet mil sept cent trente-sept, nouveau style.
CHAPTTRE IV.
Ce qui leur arrive sur le globe de la terre.
Après s'être reposés quelque temps, ils mangèrent à leur déjeuner deux montagnes, que leurs gens leur apprêtèrent assez proprement. Ensuite ils voulurent reconnaître le petit pays où ils étaient. Ils allèrent d'abord du nord au sud. Les pas ordinaires du Sirien et de ses gens étaient d'environ trente mille pieds de roi; le nain de Saturne, dont la taille n'était que de mille toises, suivait de loin en haletant; or il fallait qu'il fît environ douze pas, quand l'autre fesait une enjambée: figurez-vous ( s'il est permis de faire de telles comparaisons) un très petit chien de manchon qui suivrait un capitaine des gardes du roi de Prusse.
Comme ces étrangers-là vont assez vite, ils eurent fait le tour du globe en trente-six heures; le soleil, à la vérité, ou plutôt la terre, fait un pareil voyage en une journée; mais il faut songer qu'on va bien plus àson aise quand on tourne sur son axe que quand on marche sur ses pieds. Les voilà donc revenus d'où ils étaient partis, après avoir vu cette mare, presque imperceptible pour eux, qu'on nomme la Méditerranée, et cet autre petit étang qui, sous le nom du grand Océan, entoure la taupinière. Le nain n'en avait eu jamais qu'à mi-jambe, et àpeine l'autre avait-il mouillé son talon. Ils firent tout ce qu'ils purent en allant et en revenant dessus et dessous pour tâcher d'apercevoir si ce globe était habité ou non. Ils se baissèrent, ils se couchèrent, ils tâtèrent partout; mais leurs yeux et leurs mains n'étant point proportionnés aux petits êtres qui rampent ici, ils ne reçurent pas la moindre sensation qui pût leur faire soupçonner que nous et nos confrères les autres habitants de ce globe avons l'honneur d'exister.
Le nain, qui jugeait quelquefois un peu trop vite, décida d'abord qu'il n'y avait personne sur la terre. Sa première raison était qu'il n'avait vu personne. Micromégas lui fit sentir poliment que c'était raisonner assez mal: car, disait-il, vous ne voyez pas avec vos petits yeux certaines étoiles de la cinquantième grandeur que j'aperçois très distinctement; concluez-vous de là que ces étoiles n'existent pas? Mais, dit le nain, j'ai bien tâté. Mais, répondit l'autre, vous avez mal senti. Mais, dit le nain, ce globe-ci est si mal construit, cela est si irrégulier et d'une forme qui me paraît si ridicule! tout semble être ici dans le chaos: voyez-vous ces petits ruisseaux dont aucun ne va de droit fil, ces étangs qui ne sont ni ronds, ni carrés, ni ovales, ni sous aucune forme régulière; tous ces petits grains pointus dont ce globe est hérissé, et qui m'ont écorché les pieds? ( Il voulait parler des montagnes.) Remarquez-vous encore la forme de tout le globe, comme il est plat aux pôles, comme il tourne autour du soleil d'une manière gauche, de façon que les climats des pôles sont nécessairement incultes? En vérité, ce qui fait que je pense qu'il n'y a ici personne, c'est qu'il me paraît que des gens de bon sens ne voudraient pas y demeurer. Eh bien! dit Micromégas, ce ne sont peut-être pas non plus des gens de bon sens qui l'habitent. Mais enfin il y a quelque apparence que ceci n'est pas fait pour rien. Tout vous paraît irrégulier ici, dites-vous, parceque tout est tiréau cordeau dans Saturne et dans Jupiter. Eh! c'est peut-être pour[1] cette raison-là même qu'il y a ici un peu de confusion. Ne vous ai-je pas dit que dans mes voyages j'avais toujours remarqué de la variété? Le Saturnien répliqua à toutes ces raisons. La dispute n'eût jamais fini, si par bonheur Micromégas, en s'échauffant à parler, n'eût cassé le fil de son collier de diamants. Les diamants tombèrent; c'étaient de jolis petits carats assez inégaux, dont les plus gros pesaient quatre cents livres, et les plus petits cinquante. Le nain en ramassa quelques uns; il s'aperçut, en les approchant de ses yeux, que ces diamants, de la façon dont ils étaient taillés, étaient d'excellents microscopes. Il prit donc un petit microscope de cent soixante pieds de diamètre, qu'il appliqua à sa prunelle; et Micromégas en choisit un de deux mille cinq cents pieds. Ils étaient excellents; mais d'abord on ne vit rien par leur secours, il fallait s'ajuster. Enfin l'habitant de Saturne vit quelque chose d'imperceptible qui remuait entre deux eaux dans la mer Baltique: c'était une baleine. Il la prit avec le petit doigt fort adroitement; et la mettant sur l'ongle de son pouce, il la fit voir au Sirien, qui se mit àrire pour la seconde fois de l'excès de petitesse dont étaient les habitants de notre globe. Le Saturnien, convaincu que notre monde est habité, s'imagina bien vite qu'il ne l'était que par des baleines; et comme il était grand raisonneur, il voulut deviner d'où un si petit atome tirait son origine, son mouvement, s'il avait des idées, une volonté, une liberté. Micromégas y fut fort embarrassé; il examina l'animal fort patiemment, et le résultat de l'examen fut qu'il n'y avait pas moyen de croire qu'une âme fût logée là. Les deux voyageurs inclinaient donc à penser qu'il n'y a point d'esprit dans notre habitation, lorsqu'à l'aide du microscope ils aperçurent quelque chose d'aussi gros qu'une baleine qui flottait sur la mer Baltique. On sait que dans ce temps-là même une volée de philosophes revenait du cercle polaire, sous lequel ils avaient été faire des observations, dont personne ne s'était avisé jusqu'alors. Les gazettes dirent que leur vaisseau échoua aux côtes de Bothnie, et qu'ils eurent bien de la peine à se sauver: mais on ne sait jamais dans ce monde le dessous des cartes. Je vais raconter ingénument comme la chose se passa, sans y rien mettre du mien; ce qui n'est pas un petit effort pour un historien.
[1] Toutes les éditions qui ont précédé celles de Kehl, portent: par. B.
CHAPITRE V.
Expériences et raisonnements des deux voyageurs.
Micromégas étendit la main tout doucement vers l'endroit où l'objet paraissait, et avançant deux doigts, et les retirant par la crainte de se tromper, puis les ouvrant et les serrant, il saisit fort adroitement le vaisseau qui portait ces messieurs, et le mit encore sur son ongle, sans le trop presser, de peur de l'écraser. Voici un animal bien différent du premier, dit le nain de Saturne; le Sirien mit le prétendu animal dans le creux de sa main. Les passagers et les gens de l'équipage, qui s'étaient crus enlevés par un ouragan, et qui se croyaient sur une espèce de rocher, se mettent tous en mouvement; les matelots prennent des tonneaux de vin, les jettent sur la main de Micromégas, et se précipitent après. Les géomètres prennent leurs quarts de cercle, leurs secteurs, deux filles laponnes[1], et descendent sur les doigts du Sirien. Ils en firent tant, qu'il sentit enfin remuer quelque chose qui lui chatouillait les doigts; c'était un bâton ferré qu'on lui enfonçait d'un pied dans l'index: il jugea, par ce picotement, qu'il était sorti quelque chose du petit animal qu'il tenait; mais il n'en soupçonna pas d'abord davantage. Le microscope, qui fesait àpeine discerner une baleine et un vaisseau, n'avait point de prise sur un être aussi imperceptible que des hommes. Je ne prétends choquer ici la vanité de personne, mais je suis obligéde prier les importants de faire ici une petite remarque avec moi; c'est qu'en prenant la taille des hommes d'environ cinq pieds, nous ne fesons pas sur la terre une plus grande figure qu'en ferait sur une boule de dix pieds de tour un animal qui aurait à peu près la six cent millième[2] partie d'un pouce en hauteur. Figurez-vous une substance qui pourrait tenir la terre dans sa main, et qui aurait des organes en proportion des nôtres; et il se peut très bien faire, qu'il y ait un grand nombre de ces substances: or concevez, je vous prie, ce qu'elles penseraient de ces batailles qui font gagner au vainqueur un village pour le perdre ensuite.
[1] Voyez les notes du discours en vers sur la Modération (volume XII), et celles du Russe à Paris (volume XIV). K.
[2] L'édition que je crois l'originale, porte: soixante millième . B.
Je ne doute pas que si quelque capitaine des grands grenadiers lit jamais cet ouvrage, il ne hausse de deux grands pieds au moins les bonnets de sa troupe; mais je l'avertis qu'il aura beau faire, que lui et les siens ne seront jamais que des infiniment petits.
Quelle adresse merveilleuse ne fallut-il donc pas à notre philosophe de Sirius, pour apercevoir les atomes dont je viens de parler? Quand Leuwenhoek et Hartsoëker virent les premiers ou crurent voir la graine dont nous sommes formés, ils ne firent pas, à beaucoup près, une si étonnante découverte. Quel plaisir sentit Micromégas en voyant remuer ces petites machines, en examinant tous leurs tours, en les suivant dans toutes leurs opérations! comme il s'écria! comme il mit avec joie un de ses microscopes dans les mains de son compagnon de voyage! Je les vois, disaient-ils tous deux à-la-fois; ne les voyez-vous pas qui portent des fardeaux, qui se baissent, qui se relèvent. En parlant ainsi, les mains leur tremblaient, par le plaisir de voir des objets si nouveaux, et par la crainte de les perdre. Le Saturnien, passant d'un excès de défiance à un excès de crédulité, crut apercevoir qu'ils travaillaient à la propagation. «Ah! disait-il, j'ai pris la nature sur le fait[1].» Mais il se trompait sur les apparences; ce qui n'arrive que trop, soit qu'on se serve ou non du microscope.
[1] Expression heureuse el plaisante de Fontenelle, en rendant compte de quelques observations d'histoire naturelle. K.
CHAPITRE VI.
Ce qui leur arriva avec les hommes.
Micromégas, bien meilleur observateur que son nain, vit clairement que les atomes se parlaient; et il le fit remarquer à son compagnon, qui, honteux de s'être mépris sur l'article de la génération, ne voulut point croire que de pareilles espèces pussent se communiquer des idées. Il avait le don des langues aussi bien que le Sirien; il n'entendait point parler nos atomes, et il supposait qu'ils ne parlaient pas: d'ailleurs comment ces êtres imperceptibles auraient-ils les organes de la voix, et qu'auraient-ils à dire? Pour parler, il faut penser, ou à peu près; mais s'ils pensaient, ils auraient donc l'équivalent d'une âme: or, attribuer l'équivalent d'une âme à cette espèce, cela lui paraissait absurde. Mais, dit le Sirien, vous avez cru tout-à-l'heure qu'ils fesaient l'amour; est-ce que vous croyez qu'on puisse faire l'amour sans penser et sans proférer quelque parole, ou du moins sans se faire entendre? Supposez-vous d'ailleurs qu'il soit plus difficile de produire un argument qu'un enfant? Pour moi l'un et l'autre me paraissent de grands mystères: je n'ose plus ni croire ni nier, dit le nain; je n'ai plus d'opinion; il faut tâcher d'examiner ces insectes, nous raisonnerons après. C'est fort bien dit, reprit Micromégas; et aussitôt il tira une paire de ciseaux dont il se coupa les ongles, et d'une rognure de l'ongle de son pouce il fit sur-le-champ une espèce de grande trompette parlante, comme un vaste entonnoir, dont il mit le tuyau dans son oreille. La circonférence de l'entonnoir enveloppait le vaisseau et tout l'équipage. La voix la plus faible entrait dans les fibres circulaires de l'ongle; de sorte que, grâce à son industrie, le philosophe de là-haut entendit parfaitement le bourdonnement de nos insectes de là-bas. En peu d'heures il parvint à distinguer les paroles, et enfin àentendre le français. Le nain en fit autant, quoique avec plus de difficulté. L'étonnement des voyageurs redoublait àchaque instant. Ils entendaient des mites parler d'assez bon sens: ce jeu de la nature leur paraissait inexplicable. Vous croyez bien que le Sirien et son nain brûlaient d'impatience de lier conversation avec les atomes; le nain craignait que sa voix de tonnerre, et surtout celle de Micromégas, n'assourdît les mites sans en être entendue. Il fallait en diminuer la force. Ils se mirent dans la bouche des espèces de petits cure-dents, dont le bout fort effilé venait donner auprès du vaisseau. Le Sirien tenait le nain sur ses genoux, et le vaisseau avec l'équipage sur un ongle; il baissait la tête et parlait bas. Enfin, moyennant toutes ces précautions et bien d'autres encore, il commença ainsi son discours:
Insectes invisibles, que la main du Créateur s'est plu à faire naître dans l'abîme de l'infiniment petit, je le remercie de ce qu'il a daigné me découvrir des secrets qui semblaient impénétrables. Peut-être ne daignerait-on pas vous regarder à ma cour; mais je ne méprise personne, et je vous offre ma protection.
Si jamais il y eut quelqu'un d'étonné, ce furent les gens qui entendirent ces paroles. Ils ne pouvaient deviner d'où elles partaient. L'aumônier du vaisseau récita les prières des exorcismes, les matelots jurèrent, et les philosophes du vaisseau firent des systèmes; mais quelque système qu'ils fissent, ils ne purent jamais deviner qui leur parlait. Le nain de Saturne, qui avait la voix plus douce que Micromégas, leur apprit alors en peu de mots àquelles espèces ils avaient affaire. Il leur raconta le voyage de Saturne, les mit au fait de ce qu'était M. Micromégas; et après les avoir plaints d'être si petits, il leur demanda s'ils avaient toujours été dans ce misérable état si voisin de l'anéantissement, ce qu'ils fesaient dans un globe qui paraissait appartenir à des baleines, s'ils étaient heureux, s'ils multipliaient, s'ils avaient une âme, et cent autres questions de cette nature.
Un raisonneur de la troupe, plus hardi que les autres, et choqué de ce qu'on doutait de son âme, observa l'interlocuteur avec des pinnules braquées sur un quart de cercle, fit deux stations, et à la troisième il parla ainsi: Vous croyez donc, monsieur, parceque vous avez mille toises depuis la tête jusqu'aux pieds, que vous êtes un..... Mille toises! s'écria le nain: juste ciel! d'oùpeut-il savoir ma hauteur? mille toises! il ne se trompe pas d'un pouce: quoi! cet atome m'a mesuré! il est géomètre, il connaît ma grandeur; et moi, qui ne le vois qu'àtravers un microscope, je ne connais pas encore la sienne! Oui, je vous ai mesuré, dit le physicien, et je mesurerai bien encore votre grand compagnon. La proposition fut acceptée; son excellence se coucha de son long; car, s'il se fût tenu debout, sa tête eût été trop au-dessus des nuages. Nos philosophes lui plantèrent un grand arbre, dans un endroit que le docteur Swift nommerait, mais que je me garderai bien d'appeler par son nom, àcause de mon grand respect pour les dames. Puis, par une suite de triangles liés ensemble, ils conclurent que ce qu'ils voyaient était en effet un jeune homme de cent vingt mille pieds de roi.
[1] L'édition que je crois l'originale, porte: un beau jeune... de cent vingt mille pieds de roi. B.
Alors Micromégas prononça ces paroles: Je vois plus que jamais qu'il ne faut juger de rien sur sa grandeur apparente. O Dieu! qui avez donné une intelligence à des substances qui paraissent si méprisables, l'infiniment petit vous coûte aussi peu que l'infiniment grand; et s'il est possible qu'il y ait des êtres plus petits que ceux-ci, ils peuvent encore avoir un esprit supérieur àceux de ces superbes animaux que j'ai vus dans le ciel, dont le pied seul couvrirait le globe où je suis descendu.
Un des philosophes lui répondit qu'il pouvait en toute sûreté croire qu'il est en effet des êtres intelligents beaucoup plus petits que l'homme. Il lui conta, non pas tout ce que Virgile a dit de fabuleux sur les abeilles, mais ce que Swammerdam a découvert, et ce que Réaumur a disséqué. Il lui apprit enfin qu'il y a des animaux qui sont pour les abeilles ce que les abeilles sont pour l'homme, ce que le Sirien lui-même était pour ces animaux si vastes dont il parlait, et ce que ces grands animaux sont pour d'autres substances devant lesquelles ils ne paraissent que comme des atomes. Peu-à-peu la conversation devint intéressante, et Micromégas parla ainsi:
CHAPITRE VII.
Conversation avec les hommes.
O atomes intelligents, dans qui l'Etre éternel s'est plu à manifester son adresse et sa puissance, vous devez, sans doute, goûter des joies bien pures sur votre globe; car ayant si peu de matière, et paraissant tout esprit, vous devez passer votre vie à aimer et à penser; c'est la véritable vie des esprits. Je n'ai vu nulle part le vrai bonheur, mais il est ici, sans doute. A ce discours, tous les philosophes secouèrent la tête; et l'un d'eux, plus franc que les autres, avoua de bonne foi que, si l'on en excepte un petit nombre d'habitants fort peu considérés, tout le reste est un assemblage de fous, de méchants, et de malheureux. Nous avons plus de matière qu'il ne nous en faut, dit-il, pour faire beaucoup de mal, si le mal vient de la matière; et trop d'esprit, si le mal vient de l'esprit. Savez-vous bien, par exemple, qu'à l'heure que je vous parle[1], il y a cent mille fous de notre espèce, couverts de chapeaux, qui tuent cent mille autres animaux couverts d'un turban, ou qui sont massacrés par eux, et que, presque par toute la terre, c'est ainsi qu'on en use de temps immémorial? Le Sirien frémit, et demanda quel pouvait être le sujet de ces horribles querelles entre de si chétifs animaux. Il s'agit, dit le philosophe, de quelque tas de boue[2] grand comme votre talon. Ce n'est pas qu'aucun de ces millions d'hommes qui se font égorger prétende un fétu sur ce tas de boue. Il ne s'agit que de savoir s'il appartiendra à un certain homme qu'on nomme Sultan, ou à un autre qu'on nomme, je ne sais pourquoi, César. Ni l'un ni l'autre n'a jamais vu ni ne verra jamais le petit coin de terre dont il s'agit; et presque aucun de ces animaux, qui s'égorgent mutuellement, n'a jamais vu l'animal pour lequel il s'égorge.
[1] Ou a vu, à la fin du chapitre III, que la scène se passait en 1737. Il s'agit ici de la guerre des Turcs et des Russes, de 1736 à 1739. B.
[2] La Crimée, qui toutefois n'a été réunie à la Russie qu'en 1783. B.
Ah! malheureux! s'écria le Sirien avec indignation, peut-on concevoir cet excès de rage forcenée! Il me prend envie de faire trois pas, et d'écraser de trois coups de pied toute cette fourmilière d'assassins ridicules. Ne vous en donnez pas la peine, lui répondit-on; ils travaillent assez à leur ruine. Sachez qu'au bout de dix ans, il ne reste jamais la centième partie de ces misérables; sachez que, quand même ils n'auraient pas tiré l'épée, la faim, la fatigue, ou l'intempérance, les emportent presque tous. D'ailleurs, ce n'est pas eux qu'il faut punir, ce sont ces barbares sédentaires qui du fond de leur cabinet ordonnent, dans le temps de leur digestion, le massacre d'un million d'hommes, et qui ensuite en font remercier Dieu solennellement. Le voyageur se sentait ému de pitiépour la petite race humaine, dans laquelle il découvrait de si étonnants contrastes. Puisque vous êtes du petit nombre des sages, dit-il à ces messieurs, et qu'apparemment vous ne tuez personne pour de l'argent, dites-moi, je vous en prie, à quoi vous vous occupez. Nous disséquons des mouches, dit le philosophe, nous mesurons des lignes, nous assemblons des nombres; nous sommes d'accord sur deux ou trois points que nous entendons, et nous disputons sur deux ou trois mille que nous n'entendons pas. Il prit aussitôt fantaisie au Sirien et au Saturnien d'interroger ces atomes pensants, pour savoir les choses dont ils convenaient. Combien comptez-vous, dit celui-ci, de l'étoile de la Canicule à la grande étoile des Gémeaux? Ils répondirent tous à-la-fois, Trente-deux degrés et demi. Combien comptez-vous d'ici à la lune? Soixante demi-diamètres de la terre en nombre rond. Combien pèse votre air? Il croyait les attraper[3], mais tous lui dirent que l'air pèse environ neuf cents fois moins qu'un pareil volume de l'eau la plus légère, et dix-neuf mille fois moins que l'or de ducat. Le petit nain de Saturne, étonné de leurs réponses, fut tenté de prendre pour des sorciers ces mêmes gens auxquels il avait refusé une âme un quart d'heure auparavant.
[3] L'édition que je crois l'originale, porte: effrayer, au lieu de: attraper. B.
Enfin Micromégas leur dit: Puisque vous savez si bien ce qui est hors de vous, sans doute vous savez encore mieux ce qui est en-dedans. Dites-moi ce que c'est que votre âme, et comment vous formez vos idées. Les philosophes parlèrent tous à-la-fois comme auparavant; mais ils furent tous de différents avis. Le plus vieux citait Aristote, l'autre prononçait le nom de Descartes; celui-ci, de Malebranche; cet autre, de Leibnitz; cet autre, de Locke. Un vieux péripatéticien dit tout haut avec confiance: L'âme est une entéléchie, et une raison par qui elle a la puissance d'être ce qu'elle est. C'est ce que déclare expressément Aristote, page 633 de l'édition du Louvre. Il cita le passage[4]. Je n'entends pas trop bien le grec, dit le géant. Ni moi non plus, dit la mite philosophique. Pourquoi donc, reprit le Sirien, citez-vous un certain Aristote en grec? C'est, répliqua le savant, qu'il faut bien citer ce qu'on ne comprend point du tout dans la langue qu'on entend le moins.
[4] Voici ce passage tel qu'il est transcrit dans l'édition datée de 1750:
Entele'xeia' tis esi kai` lo'gos tou^ dy'namin
e'xontos toude` ei'nai.
Ce passage d'Aristote, de l'Ame, livre II, chapitre II, est ainsi traduit par Casaubon: Anima quaedam perfectio et actus ac ratio est quod potentiam habet ut ejusmodi sit. B.
Le cartésien prit la parole, et dit: L'âme est un esprit pur qui a reçu dans le ventre de sa mère toutes les idées métaphysiques, et qui, en sortant de là, est obligée d'aller à l'école, et d'apprendre tout de nouveau ce qu'elle a si bien su, et qu'elle ne saura plus. Ce n'était donc pas la peine, répondit l'animal de huit lieues, que ton âme fût si savante dans le ventre de ta mère, pour être si ignorante quand tu aurais de la barbe au menton. Mais qu'entends-tu par esprit? Que me demandez-vous là? dit le raisonneur; je n'en ai point d'idée; on dit que ce n'est pas la matière. Mais sais-tu au moins ce que c'est que la matière? Très bien, lui répondit l'homme. Par exemple cette pierre est grise, est d'une telle forme, a ses trois dimensions, elle est pesante et divisible. Eh bien! dit le Sirien, cette chose qui te paraît être divisible, pesante, et grise, me diras-tu bien ce que c'est? Tu vois quelques attributs; mais le fond de la chose, le connais-tu? Non, dit l'autre.Tu ne sais donc point ce que c'est que la matière.
Alors M. Micromégas, adressant la parole à un autre sage qu'il tenait sur son pouce, lui demanda ce que c'était que son âme, et ce qu'elle fesait. Rien du tout, dit le philosophe malebranchiste[5]; c'est Dieu qui fait tout pour moi; je vois tout en lui, je fais tout en lui; c'est lui qui fait tout sans que je m'en mêle. Autant vaudrait ne pas être, reprit le sage de Sirius. Et toi, mon ami, dit-il à un Leibnitzien qui était là, qu'est-ce que ton âme? C'est, répondit le Leibnitzien, une aiguille qui montre les heures pendant que mon corps carillonne; ou bien, sivous voulez, c'est elle qui carillonne pendant que mon corps montre l'heure; ou bien mon âme est le miroir de l'univers, et mon corps est la bordure du miroir: tout cela est clair.
[5] Voyez dans les Mélanges, année 1769, l'opuscule intitulé: Tout en Dieu. B,
Un petit partisan de Locke était là tout auprès; et quand on lui eut enfin adressé la parole: Je ne sais pas, dit-il, comment je pense, mais je sais que je n'ai jamais pensé qu'à l'occasion de mes sens. Qu'il y ait des substances immatérielles et intelligentes, c'est de quoi je ne doute pas: mais qu'il soit impossible à Dieu de communiquer la pensée à la matière, c'est de quoi je doute fort. Je révère la puissance éternelle; il ne m'appartient pas de la borner: je n'affirme rien; je me contente de croire qu'il y a plus de choses possibles qu'on ne pense.
L'animal de Sirius sourit: il ne trouva pas celui-là le moins sage; et le nain de Saturne aurait embrassé le sectateur de Locke sans l'extrême disproportion. Mais il y avait là, par malheur, un petit animalcule en bonnet carréqui coupa la parole à tous les autres animalcules philosophes; il dit qu'il savait tout le secret, que tout cela se trouvait dans la Somme de saint Thomas; il regarda de haut en bas les deux habitants célestes; il leur soutint que leurs personnes, leurs mondes, leurs soleils, leurs étoiles, tout était fait uniquement pour l'homme. A ce discours, nos deux voyageurs se laissèrent aller l'un sur l'autre en étouffant de ce rire inextinguible qui, selon Homère[6], est le partage des dieux; leurs épaules et leurs ventres allaient et venaient, et dans ces convulsions le vaisseau que le Sirien avait sur son ongle tomba dans une poche de la culotte du Saturnien. Ces deux bonnes gens le cherchèrent long-temps; enfin ils retrouvèrent l'équipage, et le rajustèrent fort proprement. Le Sirien reprit les petites mites; il leur parla encore avec beaucoup de bonté, quoiqu'il fût un peu fâchédans le fond du coeur de voir que les infiniment petits eussent un orgueil presque infiniment grand. Il leur promit de leur faire un beau livre de philosophie[7], écrit fort menu pour leur usage, et que, dans ce livre, ils verraient le bout des choses. Effectivement, il leur donna ce volume avant son départ: on le porta à Paris à l'académie des sciences; mais, quand le[8] vieux secrétaire l'eut ouvert, il ne vit rien qu'un livre tout blanc: « Ah! dit-il, je m'en étais bien douté. »
[6] Iliade, I, 599. B.
[7] L'édition que je crois l'originale, et celle qui est datée de 1750, portent: «livre de philosophie, qui leur apprendrait des choses admirables, et qui leur montrerait le bon des choses.» B.
[8] Quoique la scène se passe en 1737, comme on l'a vu pages 177 et 188, on pouvait donner l'épithèle de vieux à Fontenelle, qui avait alors quatre-vingts ans, et qui mourut vingt ans après. Il s'était démis, en 1740, de la place de secrétaire perpétuel. B.
FIN DE L'HISTOIRE DE MICROMÉGAS.
Les notes sans signature, et qui sont indiquées par des lettres, sont de Voltaire.
Les notes signées d'un K sont des éditeurs de Kehl, MM. Condorcet et Decroix. Il est impossible de faire rigoureusement la part de chacun.
Les additions que j'ai faites aux notes de Voltaire ou aux notes des éditeurs de Kehl, en sont séparées par un , et sont, comme mes notes, signées de l'initiale de mon nom.
BEUCHOT.
4 octobre 1829.
MICROMÉGAS,
HISTOIRE PHILOSOPHIQUE.
CHAPITRE I.
Voyage d'un habitant du monde de l'étoile Sirius dans la planète de Saturne.
Dans une de ces planètes qui tournent autour de l'étoile nommée Sirius il y avait un jeune homme de beaucoup d'esprit, que j'ai eu l'honneur de connaître dans le dernier voyage qu'il fit sur notre petite fourmilière; il s'appelait Micromégas[1], nom qui convient fort à tous les grands. Il avait huit lieues de haut: j'entends par huit lieues, vingt-quatre mille pas géométriques de cinq pieds chacun.
[1] De micros, petit, et de megas, grand. B.
Quelques géomètres[2], gens toujours utiles au public, prendront sur-le-champ la plume, et trouveront que, puisque M. Micromégas, habitant du pays de Sirius, a de la tête aux pieds vingt-quatre mille pas, qui font cent vingt mille pieds de roi, et que nous autres citoyens de la terre nous n'avons guère que cinq pieds, et que notre globe a neuf mille lieues de tour; ils trouveront, dis-je, qu'il faut absolument que le globe qui l'a produit ait au juste vingt-un millions six cent mille fois plus de circonférence que notre petite terre. Rien n'est plus simple et plus ordinaire dans la nature. Les états de quelques souverains d'Allemagne ou d'Italie, dont on peut faire le tour en une demi-heure, comparés à l'empire de Turquie, de Moscovie, ou de la Chine, ne sont qu'une très faible image des prodigieuses différences que la nature a mises dans tous les êtres.
[2] C'est ainsi qu'on lit dans les premières éditions. D'autres, au lieu de géomètres, portent algébristes. B.
La taille de son excellence étant de la hauteur que j'ai dite, tous nos sculpteurs et tous nos peintres conviendront sans peine que sa ceinture peut avoir cinquante mille pieds de roi de tour; ce qui fait une très jolie proportion. [3]Son nez étant le tiers de son beau visage, et son beau visage étant la septième partie de la hauteur de son beau corps, il faut avouer que le nez du Sirien a six mille trois cent trente-trois pieds de roi plus une fraction; ce qui était à démontrer.
[3] Je rétablis celte phrase d'après les premières éditions. B.
Quant à son esprit, c'est un des plus cultivés que nous ayons; il sait beaucoup de choses; il en a inventé quelques unes: il n'avait pas encore deux cent cinquante ans; et il étudiait, selon la coutume, au collège le plus célèbre[4] de sa planète, lorsqu'il devina, par la force de son esprit, plus de cinquante propositions d'Euclide. C'est dix-huit de plus que Blaise Pascal, lequel, après en avoir deviné trente-deux en se jouant, àce que dit sa soeur, devint depuis un géomètre assez médiocre[5], et un fort mauvais métaphysicien. Vers les quatre cent cinquante ans, au sortir de l'enfance, il disséqua beaucoup de ces petits insectes qui n'ont pas cent pieds de diamètre, et qui se dérobent aux microscopes ordinaires; il en composa un livre fort curieux, mais qui lui fit quelques affaires. Le muphti de son pays, grand vétillard, et fort ignorant, trouva dans son livre des propositions suspectes, malsonnantes, téméraires[6], hérétiques, sentant l'hérésie, et le poursuivit vivement: il s'agissait de savoir si la forme substantielle des puces de Sirius était de même nature que celle des colimaçons. Micromégas se défendit avec esprit; il mit les femmes de son côté; le procès dura deux cent vingt ans. Enfin le muphti fit condamner le livre par des jurisconsultes qui ne l'avaient pas lu, et l'auteur eut ordre de ne paraître à la cour de huit cents années[7].
[4] Au lieu de le plut célèbre, qu'on lit dans la première édition, les êdilions postérieures portent: des jésuites. B.
[5] Pascal devint un très grand géomètre, non dans la classe de ceux qui ont contribué par de grandes découvertes au progrès des sciences, comme Descartes, Newton, mais dans celle des géomètres qui ont montrépar leurs ouvrages un génie du premier ordre. K.
[6] L'édition que je crois l'originale, porte: téméraires, sentant l'hérésie. Le texte actuel existe dès 1756. B.
[7] M. de Voltaire avait été persécuté par le théatin Boyer, pour avoir dit dans ses Lettres philosophiques que les facultés de nôtre ame se développent en même temps que nos organes, de la même manière que les facultés de l'ame des animaux. K.
Il ne fut que médiocrement affligé d'être banni d'une cour qui n'était remplie que de tracasseries et de petitesses. Il fit une chanson fort plaisante contre le muphti, dont celui-ci ne s'embarrassa guère; et il se mit à voyager de planète en planète, pour achever de se former l'esprit et le coeur_[8], comme l'on dit. Ceux qui ne voyagent qu'en chaise de poste ou en berline seront sans doute étonnés des équipages de là-haut; car nous autres, sur notre petit tas de boue, nous ne concevons rien au-delà de nos usages. Notre voyageur connaissait merveilleusement les lois de la gravitation, et toutes les forces attractives et répulsives. Il s'en servait si à propos, que, tantôt à l'aide d'un rayon du soleil, tantôt par la commodité d'une comète, il allait de globe en globe lui et les siens, comme un oiseau voltige de branche en branche. Il parcourut la voie lactée en peu de temps; et je suis obligé d'avouer qu'il ne vit jamais, à travers les étoiles dont elle est semée, ce beau ciel empyrée que l'illustre vicaire Derham[9] se vante d'avoir vu au bout de sa lunette. Ce n'est pas que je prétende que M. Derham ait mal vu, à Dieu ne plaise! mais Micromégas était sur les lieux, c'est un bon observateur, et je ne veux contredire personne. Micromégas, après avoir bien tourné, arriva dans le globe de Saturne. Quelque accoutumé qu'il fût àvoir des choses nouvelles, il ne put d'abord, en voyant la petitesse du globe et de ses habitants, se défendre de ce sourire de supériorité qui échappe quelquefois aux plus sages. Car enfin Saturne n'est guère que neuf cents fois plus gros que la terre, et les citoyens de ce pays-là sont des nains qui n'ont que mille toises de haut ou environ. Il s'en moqua un peu d'abord avec ses gens, à peu près comme un musicien italien se met àrire de la musique de Lulli, quand il vient en France. Mais, comme le Sirien avait un bon esprit, il comprit bien vite qu'un être pensant peut fort bien n'être pas ridicule pour n'avoir que six mille pieds de haut. Il se familiarisa avec les Saturniens, après les avoir étonnés. Il lia une étroite amitié avec le secrétaire de l'académie de Saturne, homme de beaucoup d'esprit, qui n'avait, àla vérité, rien inventé, mais qui rendait un fort bon compte des inventions des autres, et qui fesait passablement de petits vers et de grands calculs. Je rapporterai ici, pour la satisfaction des lecteurs, une conversation singulière que Micromégas eut un jour avec M. le secrétaire.
[8] Voyez ma note, page 110. B. [cette note, dans Zadig, dit: "Ce trait porte surtout contre Rollin, qui emploie souvent ces expressions dans son Traité des études. Voltaire y revient souvent: voyez, dans le présent volume, le chapitre I de Micromégas , et dans le tome XXXIV, le chapitre XI de l'_Homme aux quarante écus, le chapitre IX du Taureau blanc; et tome XI, le second vers du chant VIII de la Pucelle. B."]
[9] Savant Anglais, autour de la Théologie astronomique, de quelques autres ouvrages qui ont pour objet de prouver l'existence de Dieu par le détail des merveilles de la nature: malheureusement lui et ses imitateurs se trompent souvent dans l'exposition de ces merveilles; ils s'extasient sur la sagesse qui se montre dans l'ordre d'un phénomène, et on découvre que ce phénomène est tout différent de ce qu'ils ont supposé; alors c'est ce nouvel ordre qui leur parait un chef-d'oeuvre de sagesse. Ce défaut, commun à tous les ouvrages de ce genre, les a décrédités. On sait trop d'avance que, de quelque manière que les choses soient, l'auteur finira toujours par les admirer. K.
CHAPITRE II.
Conversation de l'habitant de Sirius avec celui de Saturne.
Après que son excellence se fut couchée, et que le secrétaire se fut approché de son visage, Il faut avouer, dit Micromégas, que la nature est bien variée. Oui, dit le Saturnien, la nature est comme un parterre dont les fleurs..... Ah! dit l'autre, laissez là votre parterre. Elle est, reprit le secrétaire, comme une assemblée de blondes et de brunes, dont les parures.... Eh! qu'ai-je àfaire de vos brunes? dit l'autre. Elle est donc comme une galerie de peintures dont les traits..... Eh non! dit le voyageur, encore une fois la nature est comme la nature. Pourquoi lui chercher des comparaisons? Pour vous plaire, répondit le secrétaire. Je ne veux point qu'on me plaise, répondit le voyageur; je veux qu'on m'instruise; commencez d'abord par me dire combien les hommes de votre globe ont de sens. Nous en avons soixante et douze, dit l'académicien; et nous nous plaignons tous les jours du peu. Notre imagination va au-delà de nos besoins; nous trouvons qu'avec nos soixante et douze sens, notre anneau, nos cinq lunes, nous sommes trop bornés; et, malgré toute notre curiositéet le nombre assez grand de passions qui résultent de nos soixante et douze sens, nous avons tout le temps de nous ennuyer. Je le crois bien, dit Micromégas; car dans notre globe nous avons près de mille sens; et il nous reste encore je ne sais quel désir vague, je ne sais quelle inquiétude, qui nous avertit sans cesse que nous sommes peu de chose, et qu'il y a des êtres beaucoup plus parfaits. J'ai un peu voyagé; j'ai vu des mortels fort au-dessous de nous; j'en ai vu de fort supérieurs: mais je n'en ai vu aucuns qui n'aient plus de désirs que de vrais besoins, et plus de besoins que de satisfaction. J'arriverai peut-être un jour au pays oùil ne manque rien; mais jusqu'à présent personne ne m'a donné de nouvelles positives de ce pays-là. Le Saturnien et le Sirien s'épuisèrent alors en conjectures; mais, après beaucoup de raisonnements fort ingénieux et fort incertains, il en fallut revenir aux faits. Combien de temps vivez-vous? dit le Sirien. Ah! bien peu, répliqua le petit homme de Saturne. C'est tout comme chez nous, dit le Sirien: nous nous plaignons toujours du peu. Il faut que ce soit une loi universelle de la nature. Hélas! nous ne vivons, dit le Saturnien, que cinq cents grandes révolutions du soleil. (Cela revient à quinze mille ans ou environ, à compter à notre manière.) Vous voyez bien que c'est mourir presque au moment que l'on est né; notre existence est un point, notre durée un instant, notre globe un atome. A peine a-t-on commencé à s'instruire un peu que la mort arrive avant qu'on ait de l'expérience. Pour moi, je n'ose faire aucuns projets; je me trouve comme une goutte d'eau dans un océan immense. Je suis honteux, surtout devant vous, de la figure ridicule que je fais dans ce monde. Micromégas lui repartit: Si vous n'étiez pas philosophe, je craindrais de vous affliger en vous apprenant que notre vie est sept cents fois plus longue que la vôtre; mais vous savez trop bien que quand il faut rendre son corps aux éléments, et ranimer la nature sous une autre forme, ce qui s'appelle mourir; quand ce moment de métamorphose est venu, avoir vécu une éternité, ou avoir vécu un jour, c'est précisément la même chose. J'ai été dans des pays où l'on vit mille fois plus long-temps que chez moi, et j'ai trouvé qu'on y murmurait encore. Mais il y a partout des gens de bon sens qui savent prendre leur parti et remercier l'Auteur de la nature. Il a répandu sur cet univers une profusion de variétés avec une espèce d'uniformité admirable. Par exemple tous les êtres pensants sont différents, et tous se ressemblent au fond par le don de la pensée et des désirs. La matière est partout étendue; mais elle a dans chaque globe des propriétés diverses. Combien comptez-vous de ces propriétés diverses dans votre matière? Si vous parlez de ces propriétés, dit le Saturnien, sans lesquelles nous croyons que ce globe ne pourrait subsister tel qu'il est, nous en comptons trois cents, comme l'étendue, l'impénétrabilité, la mobilité, la gravitation, la divisibilité, et le reste. Apparemment, répliqua le voyageur, que ce petit nombre suffit aux vues que le Créateur avait sur votre petite habitation. J'admire en tout sa sagesse; je vois partout des différences, mais aussi partout des proportions. Votre globe est petit, vos habitants le sont aussi; vous avez peu de sensations; votre matière a peu de propriétés; tout cela est l'ouvrage de la Providence. De quelle couleur est votre soleil bien examiné? D'un blanc fort jaunâtre, dit le Saturnien; et quand nous divisons un de ses rayons, nous trouvons qu'il contient sept couleurs. Notre soleil tire sur le rouge, dit le Sirien, et nous avons trente-neuf couleurs primitives. Il n'y a pas un soleil, parmi tous ceux dont j'ai approché, qui se ressemble, comme chez vous il n'y a pas un visage qui ne soit différent de tous les autres.
Après plusieurs questions de cette nature, il s'informa combien de substances essentiellement différentes on comptait dans Saturne. Il apprit qu'on n'en comptait qu'une trentaine, comme Dieu, l'espace, la matière, les êtres étendus qui sentent, les êtres étendus qui sentent et qui pensent, les êtres pensants qui n'ont point d'étendue; ceux qui se pénètrent, ceux qui ne se pénètrent pas, et le reste. Le Sirien, chez qui on en comptait trois cents et qui en avait découvert trois mille autres dans ses voyages, étonna prodigieusement le philosophe de Saturne. Enfin, après s'être communiqué l'un àl'autre un peu de ce qu'ils savaient et beaucoup de ce qu'ils ne savaient pas, après avoir raisonné pendant une révolution du soleil, ils résolurent de faire ensemble un petit voyage philosophique.
CHAPITRE III.
Voyage des deux habitants de Sirius et de Saturne.
Nos deux philosophes étaient prêts à s'embarquer dans l'atmosphère de Saturne avec une fort jolie provision d'instruments de mathématiques, lorsque la maîtresse du Saturnien, qui en eut des nouvelles, vint en larmes faire ses remontrances. C'était une jolie petite brune qui n'avait que six cent soixante toises, mais qui réparait par bien des agréments la petitesse de sa taille. Ah! cruel! s'écria-t-elle, après t'avoir résistéquinze cents ans, lorsque enfin je commençais à me rendre, quand j'ai à peine passé cent[1] ans entre tes bras, tu me quittes pour aller voyager avec un géant d'un autre monde; va, tu n'es qu'un curieux, tu n'as jamais eu d'amour: si tu étais un vrai Saturnien, tu serais fidèle. Où vas-tu courir? que veux-tu? nos cinq lunes sont moins errantes que toi, notre anneau est moins changeant. Voilàqui est fait, je n'aimerai jamais plus personne. Le philosophe l'embrassa, pleura avec elle, tout philosophe qu'il était; et la dame, après s'être pâmée, alla se consoler avec un petit-maître du pays.
[1] L'édition de 1773 est la première qui porte cent; toutes les éditions précédentes portent: deux cents. B.
Cependant nos deux curieux partirent; ils sautèrent d'abord sur l'anneau, qu'ils trouvèrent assez plat, comme l'a fort bien deviné un illustre habitant de notre petit globe[2]; de là ils allèrent aisément de lune en lune. Une comète passait tout auprès de la dernière; ils s'élancèrent sur elle avec leurs domestiques et leurs instruments. Quand ils eurent fait environ cent cinquante millions de lieues, ils rencontrèrent les satellites de Jupiter. Ils passèrent dans Jupiter même, et y restèrent une année, pendant laquelle ils apprirent de fort beaux secrets qui seraient actuellement sous presse sans messieurs les inquisiteurs, qui ont trouvé quelques propositions un peu dures. Mais j'en ai lu le manuscrit dans la bibliothèque de l'illustre archevêque de...., qui m'a laissé voir ses livres avec cette générosité et cette bonté qu'on ne saurait assez louer. Aussi je lui promets un long article dans la première édition qu'on fera de Moréri, et je n'oublierai pas surtout messieurs ses enfants, qui donnent une si grande espérance de perpétuer la race de leur illustre père.
[2] Huygens. Voyez. tome XXVI, page 398. B.
Mais revenons à nos voyageurs. En sortant de Jupiter, ils traversèrent un espace d'environ cent millions de lieues, et ils côtoyèrent la planète de Mars, qui, comme on sait, est cinq fois plus petite que notre petit globe; ils virent deux lunes qui servent à cette planète, et qui ont échappé aux regards de nos astronomes. Je sais bien que le père Castel écrira, et même assez plaisamment, contre l'existence de ces deux lunes; mais je m'en rapporte à ceux qui raisonnent par analogie. Ces bons philosophes-là savent combien il serait difficile que Mars, qui est si loin du soleil, se passât àmoins de deux lunes. Quoi qu'il en soit, nos gens trouvèrent cela si petit, qu'ils craignirent de n'y pas trouver de quoi coucher, et ils passèrent leur chemin comme deux voyageurs qui dédaignent un mauvais cabaret de village, et poussent jusqu'à la ville voisine. Mais le Sirien et son compagnon se repentirent bientôt. Ils allèrent long-temps, et ne trouvèrent rien. Enfin ils aperçurent une petite lueur, c'était la terre; cela fit pitié à des gens qui venaient de Jupiter. Cependant, de peur de se repentir une seconde fois, ils résolurent de débarquer. Ils passèrent sur la queue de la comète, et, trouvant une aurore boréale toute prête, ils se mirent dedans, et arrivèrent à terre sur le bord septentrional de la mer Baltique, le cinq juillet mil sept cent trente-sept, nouveau style.
CHAPTTRE IV.
Ce qui leur arrive sur le globe de la terre.
Après s'être reposés quelque temps, ils mangèrent à leur déjeuner deux montagnes, que leurs gens leur apprêtèrent assez proprement. Ensuite ils voulurent reconnaître le petit pays où ils étaient. Ils allèrent d'abord du nord au sud. Les pas ordinaires du Sirien et de ses gens étaient d'environ trente mille pieds de roi; le nain de Saturne, dont la taille n'était que de mille toises, suivait de loin en haletant; or il fallait qu'il fît environ douze pas, quand l'autre fesait une enjambée: figurez-vous ( s'il est permis de faire de telles comparaisons) un très petit chien de manchon qui suivrait un capitaine des gardes du roi de Prusse.
Comme ces étrangers-là vont assez vite, ils eurent fait le tour du globe en trente-six heures; le soleil, à la vérité, ou plutôt la terre, fait un pareil voyage en une journée; mais il faut songer qu'on va bien plus àson aise quand on tourne sur son axe que quand on marche sur ses pieds. Les voilà donc revenus d'où ils étaient partis, après avoir vu cette mare, presque imperceptible pour eux, qu'on nomme la Méditerranée, et cet autre petit étang qui, sous le nom du grand Océan, entoure la taupinière. Le nain n'en avait eu jamais qu'à mi-jambe, et àpeine l'autre avait-il mouillé son talon. Ils firent tout ce qu'ils purent en allant et en revenant dessus et dessous pour tâcher d'apercevoir si ce globe était habité ou non. Ils se baissèrent, ils se couchèrent, ils tâtèrent partout; mais leurs yeux et leurs mains n'étant point proportionnés aux petits êtres qui rampent ici, ils ne reçurent pas la moindre sensation qui pût leur faire soupçonner que nous et nos confrères les autres habitants de ce globe avons l'honneur d'exister.
Le nain, qui jugeait quelquefois un peu trop vite, décida d'abord qu'il n'y avait personne sur la terre. Sa première raison était qu'il n'avait vu personne. Micromégas lui fit sentir poliment que c'était raisonner assez mal: car, disait-il, vous ne voyez pas avec vos petits yeux certaines étoiles de la cinquantième grandeur que j'aperçois très distinctement; concluez-vous de là que ces étoiles n'existent pas? Mais, dit le nain, j'ai bien tâté. Mais, répondit l'autre, vous avez mal senti. Mais, dit le nain, ce globe-ci est si mal construit, cela est si irrégulier et d'une forme qui me paraît si ridicule! tout semble être ici dans le chaos: voyez-vous ces petits ruisseaux dont aucun ne va de droit fil, ces étangs qui ne sont ni ronds, ni carrés, ni ovales, ni sous aucune forme régulière; tous ces petits grains pointus dont ce globe est hérissé, et qui m'ont écorché les pieds? ( Il voulait parler des montagnes.) Remarquez-vous encore la forme de tout le globe, comme il est plat aux pôles, comme il tourne autour du soleil d'une manière gauche, de façon que les climats des pôles sont nécessairement incultes? En vérité, ce qui fait que je pense qu'il n'y a ici personne, c'est qu'il me paraît que des gens de bon sens ne voudraient pas y demeurer. Eh bien! dit Micromégas, ce ne sont peut-être pas non plus des gens de bon sens qui l'habitent. Mais enfin il y a quelque apparence que ceci n'est pas fait pour rien. Tout vous paraît irrégulier ici, dites-vous, parceque tout est tiréau cordeau dans Saturne et dans Jupiter. Eh! c'est peut-être pour[1] cette raison-là même qu'il y a ici un peu de confusion. Ne vous ai-je pas dit que dans mes voyages j'avais toujours remarqué de la variété? Le Saturnien répliqua à toutes ces raisons. La dispute n'eût jamais fini, si par bonheur Micromégas, en s'échauffant à parler, n'eût cassé le fil de son collier de diamants. Les diamants tombèrent; c'étaient de jolis petits carats assez inégaux, dont les plus gros pesaient quatre cents livres, et les plus petits cinquante. Le nain en ramassa quelques uns; il s'aperçut, en les approchant de ses yeux, que ces diamants, de la façon dont ils étaient taillés, étaient d'excellents microscopes. Il prit donc un petit microscope de cent soixante pieds de diamètre, qu'il appliqua à sa prunelle; et Micromégas en choisit un de deux mille cinq cents pieds. Ils étaient excellents; mais d'abord on ne vit rien par leur secours, il fallait s'ajuster. Enfin l'habitant de Saturne vit quelque chose d'imperceptible qui remuait entre deux eaux dans la mer Baltique: c'était une baleine. Il la prit avec le petit doigt fort adroitement; et la mettant sur l'ongle de son pouce, il la fit voir au Sirien, qui se mit àrire pour la seconde fois de l'excès de petitesse dont étaient les habitants de notre globe. Le Saturnien, convaincu que notre monde est habité, s'imagina bien vite qu'il ne l'était que par des baleines; et comme il était grand raisonneur, il voulut deviner d'où un si petit atome tirait son origine, son mouvement, s'il avait des idées, une volonté, une liberté. Micromégas y fut fort embarrassé; il examina l'animal fort patiemment, et le résultat de l'examen fut qu'il n'y avait pas moyen de croire qu'une âme fût logée là. Les deux voyageurs inclinaient donc à penser qu'il n'y a point d'esprit dans notre habitation, lorsqu'à l'aide du microscope ils aperçurent quelque chose d'aussi gros qu'une baleine qui flottait sur la mer Baltique. On sait que dans ce temps-là même une volée de philosophes revenait du cercle polaire, sous lequel ils avaient été faire des observations, dont personne ne s'était avisé jusqu'alors. Les gazettes dirent que leur vaisseau échoua aux côtes de Bothnie, et qu'ils eurent bien de la peine à se sauver: mais on ne sait jamais dans ce monde le dessous des cartes. Je vais raconter ingénument comme la chose se passa, sans y rien mettre du mien; ce qui n'est pas un petit effort pour un historien.
[1] Toutes les éditions qui ont précédé celles de Kehl, portent: par. B.
CHAPITRE V.
Expériences et raisonnements des deux voyageurs.
Micromégas étendit la main tout doucement vers l'endroit où l'objet paraissait, et avançant deux doigts, et les retirant par la crainte de se tromper, puis les ouvrant et les serrant, il saisit fort adroitement le vaisseau qui portait ces messieurs, et le mit encore sur son ongle, sans le trop presser, de peur de l'écraser. Voici un animal bien différent du premier, dit le nain de Saturne; le Sirien mit le prétendu animal dans le creux de sa main. Les passagers et les gens de l'équipage, qui s'étaient crus enlevés par un ouragan, et qui se croyaient sur une espèce de rocher, se mettent tous en mouvement; les matelots prennent des tonneaux de vin, les jettent sur la main de Micromégas, et se précipitent après. Les géomètres prennent leurs quarts de cercle, leurs secteurs, deux filles laponnes[1], et descendent sur les doigts du Sirien. Ils en firent tant, qu'il sentit enfin remuer quelque chose qui lui chatouillait les doigts; c'était un bâton ferré qu'on lui enfonçait d'un pied dans l'index: il jugea, par ce picotement, qu'il était sorti quelque chose du petit animal qu'il tenait; mais il n'en soupçonna pas d'abord davantage. Le microscope, qui fesait àpeine discerner une baleine et un vaisseau, n'avait point de prise sur un être aussi imperceptible que des hommes. Je ne prétends choquer ici la vanité de personne, mais je suis obligéde prier les importants de faire ici une petite remarque avec moi; c'est qu'en prenant la taille des hommes d'environ cinq pieds, nous ne fesons pas sur la terre une plus grande figure qu'en ferait sur une boule de dix pieds de tour un animal qui aurait à peu près la six cent millième[2] partie d'un pouce en hauteur. Figurez-vous une substance qui pourrait tenir la terre dans sa main, et qui aurait des organes en proportion des nôtres; et il se peut très bien faire, qu'il y ait un grand nombre de ces substances: or concevez, je vous prie, ce qu'elles penseraient de ces batailles qui font gagner au vainqueur un village pour le perdre ensuite.
[1] Voyez les notes du discours en vers sur la Modération (volume XII), et celles du Russe à Paris (volume XIV). K.
[2] L'édition que je crois l'originale, porte: soixante millième . B.
Je ne doute pas que si quelque capitaine des grands grenadiers lit jamais cet ouvrage, il ne hausse de deux grands pieds au moins les bonnets de sa troupe; mais je l'avertis qu'il aura beau faire, que lui et les siens ne seront jamais que des infiniment petits.
Quelle adresse merveilleuse ne fallut-il donc pas à notre philosophe de Sirius, pour apercevoir les atomes dont je viens de parler? Quand Leuwenhoek et Hartsoëker virent les premiers ou crurent voir la graine dont nous sommes formés, ils ne firent pas, à beaucoup près, une si étonnante découverte. Quel plaisir sentit Micromégas en voyant remuer ces petites machines, en examinant tous leurs tours, en les suivant dans toutes leurs opérations! comme il s'écria! comme il mit avec joie un de ses microscopes dans les mains de son compagnon de voyage! Je les vois, disaient-ils tous deux à-la-fois; ne les voyez-vous pas qui portent des fardeaux, qui se baissent, qui se relèvent. En parlant ainsi, les mains leur tremblaient, par le plaisir de voir des objets si nouveaux, et par la crainte de les perdre. Le Saturnien, passant d'un excès de défiance à un excès de crédulité, crut apercevoir qu'ils travaillaient à la propagation. «Ah! disait-il, j'ai pris la nature sur le fait[1].» Mais il se trompait sur les apparences; ce qui n'arrive que trop, soit qu'on se serve ou non du microscope.
[1] Expression heureuse el plaisante de Fontenelle, en rendant compte de quelques observations d'histoire naturelle. K.
CHAPITRE VI.
Ce qui leur arriva avec les hommes.
Micromégas, bien meilleur observateur que son nain, vit clairement que les atomes se parlaient; et il le fit remarquer à son compagnon, qui, honteux de s'être mépris sur l'article de la génération, ne voulut point croire que de pareilles espèces pussent se communiquer des idées. Il avait le don des langues aussi bien que le Sirien; il n'entendait point parler nos atomes, et il supposait qu'ils ne parlaient pas: d'ailleurs comment ces êtres imperceptibles auraient-ils les organes de la voix, et qu'auraient-ils à dire? Pour parler, il faut penser, ou à peu près; mais s'ils pensaient, ils auraient donc l'équivalent d'une âme: or, attribuer l'équivalent d'une âme à cette espèce, cela lui paraissait absurde. Mais, dit le Sirien, vous avez cru tout-à-l'heure qu'ils fesaient l'amour; est-ce que vous croyez qu'on puisse faire l'amour sans penser et sans proférer quelque parole, ou du moins sans se faire entendre? Supposez-vous d'ailleurs qu'il soit plus difficile de produire un argument qu'un enfant? Pour moi l'un et l'autre me paraissent de grands mystères: je n'ose plus ni croire ni nier, dit le nain; je n'ai plus d'opinion; il faut tâcher d'examiner ces insectes, nous raisonnerons après. C'est fort bien dit, reprit Micromégas; et aussitôt il tira une paire de ciseaux dont il se coupa les ongles, et d'une rognure de l'ongle de son pouce il fit sur-le-champ une espèce de grande trompette parlante, comme un vaste entonnoir, dont il mit le tuyau dans son oreille. La circonférence de l'entonnoir enveloppait le vaisseau et tout l'équipage. La voix la plus faible entrait dans les fibres circulaires de l'ongle; de sorte que, grâce à son industrie, le philosophe de là-haut entendit parfaitement le bourdonnement de nos insectes de là-bas. En peu d'heures il parvint à distinguer les paroles, et enfin àentendre le français. Le nain en fit autant, quoique avec plus de difficulté. L'étonnement des voyageurs redoublait àchaque instant. Ils entendaient des mites parler d'assez bon sens: ce jeu de la nature leur paraissait inexplicable. Vous croyez bien que le Sirien et son nain brûlaient d'impatience de lier conversation avec les atomes; le nain craignait que sa voix de tonnerre, et surtout celle de Micromégas, n'assourdît les mites sans en être entendue. Il fallait en diminuer la force. Ils se mirent dans la bouche des espèces de petits cure-dents, dont le bout fort effilé venait donner auprès du vaisseau. Le Sirien tenait le nain sur ses genoux, et le vaisseau avec l'équipage sur un ongle; il baissait la tête et parlait bas. Enfin, moyennant toutes ces précautions et bien d'autres encore, il commença ainsi son discours:
Insectes invisibles, que la main du Créateur s'est plu à faire naître dans l'abîme de l'infiniment petit, je le remercie de ce qu'il a daigné me découvrir des secrets qui semblaient impénétrables. Peut-être ne daignerait-on pas vous regarder à ma cour; mais je ne méprise personne, et je vous offre ma protection.
Si jamais il y eut quelqu'un d'étonné, ce furent les gens qui entendirent ces paroles. Ils ne pouvaient deviner d'où elles partaient. L'aumônier du vaisseau récita les prières des exorcismes, les matelots jurèrent, et les philosophes du vaisseau firent des systèmes; mais quelque système qu'ils fissent, ils ne purent jamais deviner qui leur parlait. Le nain de Saturne, qui avait la voix plus douce que Micromégas, leur apprit alors en peu de mots àquelles espèces ils avaient affaire. Il leur raconta le voyage de Saturne, les mit au fait de ce qu'était M. Micromégas; et après les avoir plaints d'être si petits, il leur demanda s'ils avaient toujours été dans ce misérable état si voisin de l'anéantissement, ce qu'ils fesaient dans un globe qui paraissait appartenir à des baleines, s'ils étaient heureux, s'ils multipliaient, s'ils avaient une âme, et cent autres questions de cette nature.
Un raisonneur de la troupe, plus hardi que les autres, et choqué de ce qu'on doutait de son âme, observa l'interlocuteur avec des pinnules braquées sur un quart de cercle, fit deux stations, et à la troisième il parla ainsi: Vous croyez donc, monsieur, parceque vous avez mille toises depuis la tête jusqu'aux pieds, que vous êtes un..... Mille toises! s'écria le nain: juste ciel! d'oùpeut-il savoir ma hauteur? mille toises! il ne se trompe pas d'un pouce: quoi! cet atome m'a mesuré! il est géomètre, il connaît ma grandeur; et moi, qui ne le vois qu'àtravers un microscope, je ne connais pas encore la sienne! Oui, je vous ai mesuré, dit le physicien, et je mesurerai bien encore votre grand compagnon. La proposition fut acceptée; son excellence se coucha de son long; car, s'il se fût tenu debout, sa tête eût été trop au-dessus des nuages. Nos philosophes lui plantèrent un grand arbre, dans un endroit que le docteur Swift nommerait, mais que je me garderai bien d'appeler par son nom, àcause de mon grand respect pour les dames. Puis, par une suite de triangles liés ensemble, ils conclurent que ce qu'ils voyaient était en effet un jeune homme de cent vingt mille pieds de roi.
[1] L'édition que je crois l'originale, porte: un beau jeune... de cent vingt mille pieds de roi. B.
Alors Micromégas prononça ces paroles: Je vois plus que jamais qu'il ne faut juger de rien sur sa grandeur apparente. O Dieu! qui avez donné une intelligence à des substances qui paraissent si méprisables, l'infiniment petit vous coûte aussi peu que l'infiniment grand; et s'il est possible qu'il y ait des êtres plus petits que ceux-ci, ils peuvent encore avoir un esprit supérieur àceux de ces superbes animaux que j'ai vus dans le ciel, dont le pied seul couvrirait le globe où je suis descendu.
Un des philosophes lui répondit qu'il pouvait en toute sûreté croire qu'il est en effet des êtres intelligents beaucoup plus petits que l'homme. Il lui conta, non pas tout ce que Virgile a dit de fabuleux sur les abeilles, mais ce que Swammerdam a découvert, et ce que Réaumur a disséqué. Il lui apprit enfin qu'il y a des animaux qui sont pour les abeilles ce que les abeilles sont pour l'homme, ce que le Sirien lui-même était pour ces animaux si vastes dont il parlait, et ce que ces grands animaux sont pour d'autres substances devant lesquelles ils ne paraissent que comme des atomes. Peu-à-peu la conversation devint intéressante, et Micromégas parla ainsi:
CHAPITRE VII.
Conversation avec les hommes.
O atomes intelligents, dans qui l'Etre éternel s'est plu à manifester son adresse et sa puissance, vous devez, sans doute, goûter des joies bien pures sur votre globe; car ayant si peu de matière, et paraissant tout esprit, vous devez passer votre vie à aimer et à penser; c'est la véritable vie des esprits. Je n'ai vu nulle part le vrai bonheur, mais il est ici, sans doute. A ce discours, tous les philosophes secouèrent la tête; et l'un d'eux, plus franc que les autres, avoua de bonne foi que, si l'on en excepte un petit nombre d'habitants fort peu considérés, tout le reste est un assemblage de fous, de méchants, et de malheureux. Nous avons plus de matière qu'il ne nous en faut, dit-il, pour faire beaucoup de mal, si le mal vient de la matière; et trop d'esprit, si le mal vient de l'esprit. Savez-vous bien, par exemple, qu'à l'heure que je vous parle[1], il y a cent mille fous de notre espèce, couverts de chapeaux, qui tuent cent mille autres animaux couverts d'un turban, ou qui sont massacrés par eux, et que, presque par toute la terre, c'est ainsi qu'on en use de temps immémorial? Le Sirien frémit, et demanda quel pouvait être le sujet de ces horribles querelles entre de si chétifs animaux. Il s'agit, dit le philosophe, de quelque tas de boue[2] grand comme votre talon. Ce n'est pas qu'aucun de ces millions d'hommes qui se font égorger prétende un fétu sur ce tas de boue. Il ne s'agit que de savoir s'il appartiendra à un certain homme qu'on nomme Sultan, ou à un autre qu'on nomme, je ne sais pourquoi, César. Ni l'un ni l'autre n'a jamais vu ni ne verra jamais le petit coin de terre dont il s'agit; et presque aucun de ces animaux, qui s'égorgent mutuellement, n'a jamais vu l'animal pour lequel il s'égorge.
[1] Ou a vu, à la fin du chapitre III, que la scène se passait en 1737. Il s'agit ici de la guerre des Turcs et des Russes, de 1736 à 1739. B.
[2] La Crimée, qui toutefois n'a été réunie à la Russie qu'en 1783. B.
Ah! malheureux! s'écria le Sirien avec indignation, peut-on concevoir cet excès de rage forcenée! Il me prend envie de faire trois pas, et d'écraser de trois coups de pied toute cette fourmilière d'assassins ridicules. Ne vous en donnez pas la peine, lui répondit-on; ils travaillent assez à leur ruine. Sachez qu'au bout de dix ans, il ne reste jamais la centième partie de ces misérables; sachez que, quand même ils n'auraient pas tiré l'épée, la faim, la fatigue, ou l'intempérance, les emportent presque tous. D'ailleurs, ce n'est pas eux qu'il faut punir, ce sont ces barbares sédentaires qui du fond de leur cabinet ordonnent, dans le temps de leur digestion, le massacre d'un million d'hommes, et qui ensuite en font remercier Dieu solennellement. Le voyageur se sentait ému de pitiépour la petite race humaine, dans laquelle il découvrait de si étonnants contrastes. Puisque vous êtes du petit nombre des sages, dit-il à ces messieurs, et qu'apparemment vous ne tuez personne pour de l'argent, dites-moi, je vous en prie, à quoi vous vous occupez. Nous disséquons des mouches, dit le philosophe, nous mesurons des lignes, nous assemblons des nombres; nous sommes d'accord sur deux ou trois points que nous entendons, et nous disputons sur deux ou trois mille que nous n'entendons pas. Il prit aussitôt fantaisie au Sirien et au Saturnien d'interroger ces atomes pensants, pour savoir les choses dont ils convenaient. Combien comptez-vous, dit celui-ci, de l'étoile de la Canicule à la grande étoile des Gémeaux? Ils répondirent tous à-la-fois, Trente-deux degrés et demi. Combien comptez-vous d'ici à la lune? Soixante demi-diamètres de la terre en nombre rond. Combien pèse votre air? Il croyait les attraper[3], mais tous lui dirent que l'air pèse environ neuf cents fois moins qu'un pareil volume de l'eau la plus légère, et dix-neuf mille fois moins que l'or de ducat. Le petit nain de Saturne, étonné de leurs réponses, fut tenté de prendre pour des sorciers ces mêmes gens auxquels il avait refusé une âme un quart d'heure auparavant.
[3] L'édition que je crois l'originale, porte: effrayer, au lieu de: attraper. B.
Enfin Micromégas leur dit: Puisque vous savez si bien ce qui est hors de vous, sans doute vous savez encore mieux ce qui est en-dedans. Dites-moi ce que c'est que votre âme, et comment vous formez vos idées. Les philosophes parlèrent tous à-la-fois comme auparavant; mais ils furent tous de différents avis. Le plus vieux citait Aristote, l'autre prononçait le nom de Descartes; celui-ci, de Malebranche; cet autre, de Leibnitz; cet autre, de Locke. Un vieux péripatéticien dit tout haut avec confiance: L'âme est une entéléchie, et une raison par qui elle a la puissance d'être ce qu'elle est. C'est ce que déclare expressément Aristote, page 633 de l'édition du Louvre. Il cita le passage[4]. Je n'entends pas trop bien le grec, dit le géant. Ni moi non plus, dit la mite philosophique. Pourquoi donc, reprit le Sirien, citez-vous un certain Aristote en grec? C'est, répliqua le savant, qu'il faut bien citer ce qu'on ne comprend point du tout dans la langue qu'on entend le moins.
[4] Voici ce passage tel qu'il est transcrit dans l'édition datée de 1750:
Entele'xeia' tis esi kai` lo'gos tou^ dy'namin
e'xontos toude` ei'nai.
Ce passage d'Aristote, de l'Ame, livre II, chapitre II, est ainsi traduit par Casaubon: Anima quaedam perfectio et actus ac ratio est quod potentiam habet ut ejusmodi sit. B.
Le cartésien prit la parole, et dit: L'âme est un esprit pur qui a reçu dans le ventre de sa mère toutes les idées métaphysiques, et qui, en sortant de là, est obligée d'aller à l'école, et d'apprendre tout de nouveau ce qu'elle a si bien su, et qu'elle ne saura plus. Ce n'était donc pas la peine, répondit l'animal de huit lieues, que ton âme fût si savante dans le ventre de ta mère, pour être si ignorante quand tu aurais de la barbe au menton. Mais qu'entends-tu par esprit? Que me demandez-vous là? dit le raisonneur; je n'en ai point d'idée; on dit que ce n'est pas la matière. Mais sais-tu au moins ce que c'est que la matière? Très bien, lui répondit l'homme. Par exemple cette pierre est grise, est d'une telle forme, a ses trois dimensions, elle est pesante et divisible. Eh bien! dit le Sirien, cette chose qui te paraît être divisible, pesante, et grise, me diras-tu bien ce que c'est? Tu vois quelques attributs; mais le fond de la chose, le connais-tu? Non, dit l'autre.Tu ne sais donc point ce que c'est que la matière.
Alors M. Micromégas, adressant la parole à un autre sage qu'il tenait sur son pouce, lui demanda ce que c'était que son âme, et ce qu'elle fesait. Rien du tout, dit le philosophe malebranchiste[5]; c'est Dieu qui fait tout pour moi; je vois tout en lui, je fais tout en lui; c'est lui qui fait tout sans que je m'en mêle. Autant vaudrait ne pas être, reprit le sage de Sirius. Et toi, mon ami, dit-il à un Leibnitzien qui était là, qu'est-ce que ton âme? C'est, répondit le Leibnitzien, une aiguille qui montre les heures pendant que mon corps carillonne; ou bien, sivous voulez, c'est elle qui carillonne pendant que mon corps montre l'heure; ou bien mon âme est le miroir de l'univers, et mon corps est la bordure du miroir: tout cela est clair.
[5] Voyez dans les Mélanges, année 1769, l'opuscule intitulé: Tout en Dieu. B,
Un petit partisan de Locke était là tout auprès; et quand on lui eut enfin adressé la parole: Je ne sais pas, dit-il, comment je pense, mais je sais que je n'ai jamais pensé qu'à l'occasion de mes sens. Qu'il y ait des substances immatérielles et intelligentes, c'est de quoi je ne doute pas: mais qu'il soit impossible à Dieu de communiquer la pensée à la matière, c'est de quoi je doute fort. Je révère la puissance éternelle; il ne m'appartient pas de la borner: je n'affirme rien; je me contente de croire qu'il y a plus de choses possibles qu'on ne pense.
L'animal de Sirius sourit: il ne trouva pas celui-là le moins sage; et le nain de Saturne aurait embrassé le sectateur de Locke sans l'extrême disproportion. Mais il y avait là, par malheur, un petit animalcule en bonnet carréqui coupa la parole à tous les autres animalcules philosophes; il dit qu'il savait tout le secret, que tout cela se trouvait dans la Somme de saint Thomas; il regarda de haut en bas les deux habitants célestes; il leur soutint que leurs personnes, leurs mondes, leurs soleils, leurs étoiles, tout était fait uniquement pour l'homme. A ce discours, nos deux voyageurs se laissèrent aller l'un sur l'autre en étouffant de ce rire inextinguible qui, selon Homère[6], est le partage des dieux; leurs épaules et leurs ventres allaient et venaient, et dans ces convulsions le vaisseau que le Sirien avait sur son ongle tomba dans une poche de la culotte du Saturnien. Ces deux bonnes gens le cherchèrent long-temps; enfin ils retrouvèrent l'équipage, et le rajustèrent fort proprement. Le Sirien reprit les petites mites; il leur parla encore avec beaucoup de bonté, quoiqu'il fût un peu fâchédans le fond du coeur de voir que les infiniment petits eussent un orgueil presque infiniment grand. Il leur promit de leur faire un beau livre de philosophie[7], écrit fort menu pour leur usage, et que, dans ce livre, ils verraient le bout des choses. Effectivement, il leur donna ce volume avant son départ: on le porta à Paris à l'académie des sciences; mais, quand le[8] vieux secrétaire l'eut ouvert, il ne vit rien qu'un livre tout blanc: « Ah! dit-il, je m'en étais bien douté. »
[6] Iliade, I, 599. B.
[7] L'édition que je crois l'originale, et celle qui est datée de 1750, portent: «livre de philosophie, qui leur apprendrait des choses admirables, et qui leur montrerait le bon des choses.» B.
[8] Quoique la scène se passe en 1737, comme on l'a vu pages 177 et 188, on pouvait donner l'épithèle de vieux à Fontenelle, qui avait alors quatre-vingts ans, et qui mourut vingt ans après. Il s'était démis, en 1740, de la place de secrétaire perpétuel. B.
FIN DE L'HISTOIRE DE MICROMÉGAS.
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