A origem da perspectiva
O conceito de perspectiva ou ponto de vista é incontornável no modo como estruturamos o nosso pensamento. É um conceito de que nos servimos diariamente para definir o que pensamos, que condicionantes ou argumentos sustentam a visão que defendemos do real.
Hubert Damisch escreveu uma “A origem das perspectiva” (“L’origine de la perspective”). O livro centra-se sobretudo na atribuição histórica da invenção da perspectiva a Brunelleschi. Desmistifica essa atribuição. Indica a existência do conhecimento da perspectiva já em pinturas do final da Idade Média e apresenta possibilidades de interpretação das experiências de Brunelleschi, assim como o significado histórico dessas experiências.
Foi uma leitura entusiasmante e que abre muitas janelas, sobretudo para o domínio da história da arte, das relações bem mais próximas do que eu julgava entre a pintura, a arquitectura e o teatro. Mais recentemente até com o próprio cinema.
Em breve espero poder ler “A perspectiva como forma simbólica” de Panofsky. Preciso de perceber melhor o que é um ponto de vista como o humano, preciso de entrar de cabeça nisso e, sobretudo, perceber como é possível encontrar aspectos relevantes da sua constituição. Os temas da vontade de poder, bem e verdade devem ocupar um lugar de relevo nisto a que todos os dias reconhecemos como sendo o “nosso ponto de vista”, aquilo de que são feitas as pessoas e também as personagens de um guião, ou as criaturas abordadas num documentário.
Hubert Damisch escreveu uma “A origem das perspectiva” (“L’origine de la perspective”). O livro centra-se sobretudo na atribuição histórica da invenção da perspectiva a Brunelleschi. Desmistifica essa atribuição. Indica a existência do conhecimento da perspectiva já em pinturas do final da Idade Média e apresenta possibilidades de interpretação das experiências de Brunelleschi, assim como o significado histórico dessas experiências.
Foi uma leitura entusiasmante e que abre muitas janelas, sobretudo para o domínio da história da arte, das relações bem mais próximas do que eu julgava entre a pintura, a arquitectura e o teatro. Mais recentemente até com o próprio cinema.
Em breve espero poder ler “A perspectiva como forma simbólica” de Panofsky. Preciso de perceber melhor o que é um ponto de vista como o humano, preciso de entrar de cabeça nisso e, sobretudo, perceber como é possível encontrar aspectos relevantes da sua constituição. Os temas da vontade de poder, bem e verdade devem ocupar um lugar de relevo nisto a que todos os dias reconhecemos como sendo o “nosso ponto de vista”, aquilo de que são feitas as pessoas e também as personagens de um guião, ou as criaturas abordadas num documentário.
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