quarta-feira, abril 05, 2006

Transamerica


Stanley nasceu com corpo de homem, mas quer ser mulher de corpo e alma. Está a um breve passo de conseguir a cirurgia quando descobre ter um filho adolescente.
O filme desenvolve a história deste encontro ao longo de uma viagem entre Nova Iorque e o Texas. A situação e as personagens são muito diferentes daquelas que estamos habituados a ver. O espectador acaba também ele por fazer uma viagem de pequenas surpresas, de acontecimentos por vezes previsíveis, mas aceites com agrado. O mais significativo dessa viagem não diz respeito à descoberta de novos espaços, mas sobretudo de novas personagens. De personagens que estão para lá de todos os estereótipos correntes.
O filme fez-me recordar Augusto M. Seabra quando, numa das conferências referidas aqui no blogue, afirmou que a alegria do cinema estava em conhecer personagens e situações novas. O guião deste filme apresenta-nos uma situação e um conjunto de personagens extremamente invulgar. De algum modo o filme faz lembrar “Tudo sobre a minha mãe” de Pedro Almodóvar.
Depois de ver este filme, será difícil ao espectador comum não sentir um maior respeito e admiração pela diferença.
Mais informação:

1 Comentários:

Anonymous Anónimo Escreveu...

Se é como dizes na tua última frase, então este é um filme a não perder.
Obrigada pela "dica".
Um beijinho: Carmen Zita.

7/4/06 16:16  

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